Política

“PSD para ser poder não tem de se deslocar nem para direita nem para a esquerda”

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 27-05-2021

O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu hoje que o partido, “para ser poder, não tem de se deslocar nem para a direita, nem para a esquerda”, mas ter “abertura suficiente” para liderar um movimento mais amplo.

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No final de uma visita à 55ª Capital do Móvel – exposição de mobiliário de Paços de Ferreira patente no Pavilhão Carlos Lopes, no Parque Eduardo VII, em Lisboa -, Rio foi questionado se achava que, como foi dito na convenção do Movimento Europa e Liberdade (MEL), a direita precisava de se sentar num divã.

“Não sinto que nem a direita nem a esquerda se tenham de sentar num divã, de qualquer forma quer a direita quer a esquerda dizem-me pouco, porque eu sou ao centro”, disse, reafirmando o posicionamento que expressou na quarta-feira à noite, no encerramento da convenção do MEL.

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Para Rio, “o PSD não precisa de fazer nenhuma deriva nem à direita nem à esquerda para governar”.

“Tem de estar no seu posicionamento e capaz de poder liderar um movimento mais alargado que o possa levar ao poder”, disse, admitindo que as maiorias absolutas são cada vez mais difíceis quer para PSD quer para PS.

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Questionado sobre as várias críticas que lhe foram dirigidas pelos líderes do CDS-PP, Chega e IL sobre o seu posicionamento, Rio não quis comentar diretamente.

“Isso não é nada comigo, eu não fui ao congresso das direitas, fui a uma conferência dizer o que entendia serem as principais linhas de rumo para o país, na economia e na política. Os outros foram lá dizer outas coisas, se calhar sentiram-se no congresso das direitas e vieram dizer aquilo…”, disse.

Sobre se as pontes ficaram mais fáceis ou mais difíceis após esta convenção do MEL, Rio respondeu: “Se fosse para lá criticar os outros, as pontes eram mais difíceis. Cada um faz o que entende”.

Questionado sobre a presença, durante os dois dias da iniciativa, do seu antecessor Pedro Passos Coelho, que assistiu na primeira fila ao seu discurso, Rio diz ter gostado “imenso” de rever o antigo primeiro-ministro.

“Já não estava com o dr. Passos Coelho há muito tempo, conhecemo-nos desde os meus 20 e poucos anos e desde os 17 anos dele. Foi uma conversa muito agradável, tive muito gosto, muito prazer, gostei imenso”, afirmou.

Rio acrescentou até que a sua própria intervenção no MEL “está em larga medida sintonizada com o que é o pensamento do dr. Passos Coelho”.

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