Política

PSD defende demissão do presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova. Nuno Moita foi condenado “pelo crime de participação económica em negócio”

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 13-01-2023

O PSD de Condeixa-a-Nova defendeu hoje que o presidente da Câmara, Nuno Moita, deve renunciar ao cargo pelas mesmas razões invocadas na sua demissão da liderança da Federação de Coimbra do PS.

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“Os valores deveriam ser iguais. Então de que é que o presidente está à espera para sair da Câmara Municipal?”, questionou, em declarações à agência Lusa, a presidente da Comissão Política Concelhia do PSD, Diana Pereira Santos.

Na sua opinião, Nuno Moita, “uma vez que sai da Federação do PS e pelos motivos que invoca”, deveria abandonar igualmente a presidência da autarquia, “por uma questão de respeito pelos condeixenses”.

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“Se o ainda presidente da Câmara considera ser a sua demissão da Federação Distrital do PS o melhor para os militantes do PS, os munícipes de Condeixa também merecem que seja tomada esta mesma atitude, não comprometendo o funcionamento e bom nome da instituição a que preside”, preconizou o PSD, num comunicado hoje divulgado.

Para a estrutura partidária liderada por Diana Pereira Santos, membro da Assembleia Municipal, Nuno Moita “não reúne condições políticas para continuar a exercer o cargo público de presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, estando numa situação política fragilizada e instável que prejudica sobretudo o município”.

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A recente condenação de Nuno Moita “pelo crime de participação económica em negócio”, segundo o PSD de Condeixa-a-Nova, “terá mais implicações no exercício” do cargo autárquico “e na vida dos seus munícipes”.

Esta semana, a três dias da realização em Coimbra, no sábado, de uma reunião da Comissão Política Nacional do PS, Nuno Moita demitiu-se da liderança da Federação de Coimbra do partido.

No dia 05, tinha sido condenado em tribunal a uma pena de quatro anos de prisão, com suspensão da execução da pena, por favorecimento de empresas quando era vice-presidente do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ).

O próprio Nuno Moita divulgou na altura a sua condenação, alegando estar inocente e anunciando a sua decisão de recorrer da sentença. 

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