Coimbra

PSD de Penacova questiona equilíbrio das contas do município

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 09-06-2020
O PSD de Penacova disse hoje que as contas do município estão desequilibradas há vários anos e acusou o executivo liderado pelo PS de seguir “uma política errada”.

“O executivo socialista continua a trilhar uma política errada e censurável que os números do relatório de gestão e prestação de contas espelham”, afirma em comunicado a concelhia social-democrata, presidida por Luís Pedro Barbosa.

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Para o PSD, as contas de 2019 da autarquia, presidida por Humberto Oliveira, do PS, “não merecem a aprovação por parte dos vereadores e deputados do PSD” com assento na Câmara e na Assembleia Municipal de Penacova, respetivamente.

“No final do exercício em relação a 2018 temos: a dívida a terceiros é de 2.145.068,82 euros (mais 31%), a despesa com juros aumentou de 15.419 euros para 51.108 euros (mais 230%) e a as despesas com pessoal foram de 3.778.340,49 euros, representando mais 773.020,49 euros (mais 25,7%)”, segundo a nota.

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Este resultado, no entender do partido da oposição, “traduz a incapacidade deste executivo de gerir com rigor os dinheiros públicos e denota um descalabro da gestão financeira” do município, no distrito de Coimbra.

“Nenhum gestor público se pode sentir satisfeito quando as contas andam há já vários anos desequilibradas. A degradação das contas públicas a continuar neste caminho vão conduzir a curto prazo a uma gestão insustentável e causarão, inevitavelmente, problemas de tesouraria”, sublinha.

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Noutra nota, o PSD aborda de forma crítica a recente saída do concelho da Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior (APIN), bem como um parecer jurídico que considera inválidos os contratos de gestão delegada que suportam esta entidade, com base no qual a Câmara reclama o direito de sair da APIN sem pagar indemnização.

“O PS de Penacova sai à rua com um parecer jurídico na mão, dizendo que a criação da APIN afinal é ilegal e que, na verdade, o que devia ter sido criada era uma associação de municípios e não uma empresa municipal”, comenta.

A concelhia do PSD pergunta se o executivo de Humberto Oliveira, que inicialmente presidiu à administração da APIN, “anda a criar entidades ilegais”. “Ou só são ilegais agora, quando é preciso?”, acentua a nota assinada por Luís Pedro Barbosa.

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