O PSD de Coimbra defendeu hoje a criação de um Conselho para a Retoma Económica constituído por empresários e associações empresariais, sindicatos, instituições de ensino superior e representantes da administração central.
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A medida faz parte de um conjunto de iniciativas preconizadas pelos sociais-democratas, que também querem que a Câmara de Coimbra, de maioria socialista, intervenha noutras áreas como a da saúde pública ou do funcionamento dos serviços autárquicos.
A criação de um Gabinete de Apoio ao Empresário Covid-19, que “garanta o apoio excecional aos empresários durante o próximo ano”, é igualmente defendida pelo PSD, no âmbito das medidas para “mitigar os efeitos negativos” da pandemia da covid-19.
Impõe-se também, na perspetiva do PSD, “promover um conjunto alargado de espetáculos com transmissão ‘online’, preferencialmente com grupos ou artistas de Coimbra”, para “apoiar e manter o funcionamento dos agentes culturais do concelho”.
Estas e outras medidas, no sentido de “mitigar os impactos económicos negativos do confinamento” e de “preparar a retoma e normalização da atividade da economia”, que já foram remetidas ao presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, foram hoje divulgadas durante uma reunião com a comunicação social, por videoconferência, em que participaram o presidente da concelhia do PSD/Coimbra, Carlos Lopes, e os vereadores sociais-democratas Madalena Abreu e Paulo Leitão.
No âmbito da saúde pública, para atenuar “os riscos de infeção dos funcionários municipais e ajudar reduzir a propagação da doença”, o PSD defende designadamente a criação de um Conselho Municipal de Saúde, a organização, em “articulação com as autoridades de saúde local e regional”, de testes à covid-19, com periodicidade regular, aos funcionários do município “mais expostos” ao contágio e “o reforço e lavagem do vestuário dos funcionários da higiene urbana e administração direta”.
A adoção de “um sistema que permita carregar ou renovar os títulos e transporte, remotamente, deixando de existir a necessidade da presença física para o efeito”, e a “implementação de um sistema de pagamento remoto de parquímetros” são outras das medidas avançadas pelo PSD, que quer “facilitar a relação” dos cidadãos com os serviços municipais, tornando-a cada vez mais digital e “dispensável a presença física”.
O PSD voltou, entretanto, a criticar o presidente da Câmara de Coimbra por manter as reuniões periódicas do executivo municipal com presença física dos seus membros, em prejuízo da sua realização à distância, por videoconferência, assegurando Paulo Leitão que os vereadores sociais-democratas continuarão a faltar a essas sessões (enquanto a legislação em vigor não obrigar à realização de reuniões presenciais) por se tratar de pessoas de risco ou por entenderem que não há condições de segurança para os participantes nas sessões.
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