Política
PSD considera “inacreditável que a Maternidade de Coimbra não esteja inscrita para fundos comunitários” (com vídeos)
Mónica Quintela, candidata pelo Partido Social Democrata (PSD) no círculo eleitoral de Coimbra às Eleições Legislativas, disse em entrevista ao Notícias de Coimbra que é “inacreditável que o financiamento para a nova Maternidade não esteja inscrito para fundos comunitários”, nomeadamente no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e no Portugal 2030. “A ainda Ministra da Saúde nem sequer conseguiu puxar as obras importantes para Coimbra ficou tudo em Lisboa”, afirmou.
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A cabeça de lista do PSD lamenta que a Maternidade, que considera “absolutamente necessária”, tenha de ser “paga com dinheiro de todos os portugueses e com dinheiro que sai do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. A atual deputada à Assembleia da República sustenta que Marta Temido, Ministra da Saúde, e candidata do PS por Coimbra, “devia e podia ter negociado” o financiamento da obra, orçada em 42 milhões de euros.
“Tudo o que era PRR em termos robustos ficou em Lisboa, não veio para a Região”, acusou Mónica Quintela, dizendo que a Ministra “não sabe explicar de onde virá o dinheiro, apenas diz que há 5 milhões ainda do tempo do Governo de Pedro Passos Coelho e que o resto há de aparecer”.
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Na entrevista ao NDC, transmitida em direto a partir do largo da Igreja da Rainha Santa Isabel, em Santa Clara, Mónica Quintela sublinhou que “não é só isso que está mal no SNS, é a falta de assistência, esperarem-se anos por uma cirurgia, por uma consulta”, falando de uma “desqualificação do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). “Há serviços que estão a perder competências, a ser drenados e está-se a perder aquela diferenciação que caraterizava o CHUC e punha Coimbra como uma capital de saúde. Se perdermos essa diferenciação fica um hospital igual aos outros como qualquer hospital distrital”, sustentou.
“Em Coimbra e na zona Centro está a acontecer uma situação muito grave: não há uma rede de transportes de emergência, está-se a morrer porque não há uma as ambulâncias não estão equipadas, temos ambulâncias imobilizadas por falta de equipas para trazer as pessoas que têm”, alertou ainda.
A cabeça de lista do PSD assegura que a “Região está a ficar muito prejudicada” e precisa de ser alavancada. Nesse âmbito, promete “fazer tudo para trazer o Tribunal Constitucional, o Supremo Tribunal Administrativo e a Entidade das Contas e Financiamento dos Partidos para Coimbra”, nomeadamente através de “iniciativas legislativas”.
“É a altura do PSD poder Governar num tempo mais simpático e fazer a gestão do PRR que vai permitir o desenvolvimento do país e que é uma oportunidade não podemos perder”, afirmou a candidata, assumindo-se como “a voz do distrito e da região na Assembleia da República, para dar visibilidade às causas de Coimbra”.
Veja a entrevista NdC com Mónica Quintela:
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