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Política

PSD assinala oito saídas em oito meses de “caos e erosão” no Governo

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 29-11-2022

O PSD assinalou hoje que, em oito meses de Governo, saíram oito governantes, classificando a situação de “caos e erosão” no executivo”, após serem conhecidas três mudanças no elenco de secretários de Estado.

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“Os três membros do Governo que hoje saem são precisamente os que divergiram do ministro da Economia. Se à data ganharam a discussão no conteúdo, em prejuízo da economia portuguesa, agora são despedidos ao ralenti”, afirmou o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, em declarações aos jornalistas, na sede nacional do partido.

O dirigente social-democrata assinalou que “são oito saídas em oito meses de caos e erosão do Governo”, com “grande perda de autoridade política governativa” do primeiro-ministro, António Costa.

“Temos em Portugal um Governo no caos, cada vez mais em erosão e isso não é bom para Portugal. Em tempos difíceis como atravessamos, precisávamos de Governo mais estável”, afirmou.

Questionado sobre a passagem de António Mendonça Mendes das Finanças para um lugar de coordenação política, Hugo Soares preferiu repetir que os três secretários de Estado exonerados (entre os quais se inclui Mendonça Mendes, reconduzido noutra função) “são os três que divergiram do ministro da Economia”, António Costa Silva, quando este defendeu uma redução generalizada do IRC.

“Parece uma espécie de despedimento ao ralenti”, insistiu.

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À pergunta se espera uma melhor coordenação política no Governo, o secretário-geral considerou que “esse é um problema do primeiro-ministro”.

“Portugal precisa de um Governo forte e estável, mas não está a ter”, lamentou.

O primeiro-ministro mudou hoje dois dos três secretários de Estado na tutela do ministro da Economia e escolheu António Mendonça Mendes para seu secretário de Estado Adjunto, lê-se na página da Presidência da República na Internet.

“O Presidente da República aceitou hoje as propostas do primeiro-ministro de exoneração de três secretários de Estado: dos Assuntos Fiscais, da Economia, e do Turismo, Comércio e Serviços, bem com as seguintes propostas de nomeação”, refere-se nesta nota.

António Mendonça Mendes deixa as funções de secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para ocupar o lugar de secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, que estava em aberto desde a demissão de Miguel Alves.

Na nota agora divulgada pela Presidência da República, é deixado em aberto quem poderá ocupar as funções de secretário de Estado dos Assuntos Fiscais neste terceiro executivo liderado por António Costa.

Pedro Licínio substitui João Neves como secretário de Estado da Economia, e Nuno Fazenda é o novo secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, cargo até aqui desempenhado por Rita Marques.

Nuno Fazenda foi eleito deputado do PS pelo círculo de Castelo Branco, estava na Comissão Parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação, é professor convidado da Universidade Católica Portuguesa, tem doutoramento em Planeamento Regional e Urbano, mestrado em Gestão e Políticas Ambientais e licenciatura em Turismo.

A posse dos novos titulares terá lugar na próxima sexta-feira, 02 de dezembro, pelas 12h00, no Palácio de Belém, lê-se na nota da Presidência da República.

 

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