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PSD acusa Pedro Nuno de estar “repleto de pecados”

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 meses atrás em 24-01-2024

O PSD acusou hoje o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, de estar “repleto de pecados” e de ser um dos responsáveis pelos problemas que o país atravessa.

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Numa declaração política no parlamento, na Comissão Permanente, o deputado Duarte Pacheco afirmou que Pedro Nuno Santos quer aparentar “ser virgem”, mas “tal não é verdade, pois está repleto de pecados”.

“Esteve sete anos neste governo e, logo, é corresponsável pelo caos a que se chegou, com a maior irresponsabilidade durante esta governação”, afirmou o deputado, referindo que o líder do PS e antigo ministro da Habitação e das Infraestruturas tem também “responsabilidades diretas nas patas que acompanhou”.

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A sua ação como governante “levanta muitas dúvidas sobre a competência” para ser primeiro-ministro, defendeu.

Duarte Pacheco deu como exemplo a ferrovia, alegando que, “com base nos diversos anúncios feitos pelo governo, já não devia haver um português sem comboio à sua porta, mas a realidade é que os atrasos são brutais, o serviço está pior”, e falou também na TAP, afirmando que “a situação é de loucura, tal foi a ligeireza da governação”.

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“Estamos perante um PS que é o responsável único pela situação em que o país se encontra, estamos perante um PS que diz apresentar soluções para os problemas do país sem nunca as ter implementado durante os mais de 20 anos da sua governação”, criticou.

O deputado social-democrata lamentou também que o PS tenha escolhido para candidatos a deputados nas próximas eleições legislativas “a mesma equipa, e que é responsável toda ela pela situação do país”, mas quererem passar a “imagem de estar com a cara lavada”, e acusou os socialistas de não assumirem “responsabilidade por coisa nenhuma”. 

Duarte Pacheco salientou que nas eleições legislativas de 10 de março “só há uma alternativa real, corporizada pela AD”, coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM.

Nesta que foi a sua última intervenção na Assembleia da República, uma vez que não integrará as listas de candidatos a deputados, o social-democrata aproveitou para se despedir, agradeceu a “amizade e respeito” e apontou que “servir o parlamento é uma honra” que nunca esquecerá.

Duarte Pacheco foi por todas as bancadas, e de pé pelos deputados do PSD e PS.

A Comissão Permanente da Assembleia da República, órgão com menos deputados que o plenário e poderes limitados, entrou em funções após a dissolução do parlamento e a marcação de eleições legislativas para 10 de março, na sequência da demissão do primeiro-ministro.

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