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Política

PSD acusa Miguel Baptista de ter congelado Miranda do Corvo

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 09-05-2020
A Comissão Política de Secção do PSD de Miranda do Corvo afirma estar consciente de que, neste momento, a preocupação das pessoas se centra no combate à pandemia COVID19, tarefa para a qual garante estar a dar um “inestimável contributo e colaboração para com o executivo camarário”.
 
Apesar da ressalva, diz que não pode “ignorar os paupérrimos resultados apresentados pela prestação de contas de 2019, apresentada pelo executivo socialista de Miguel Baptista na Reunião de Câmara de 4 de maio”.
 
Para os sociais democratas, “a análise dos dados permite chegar a algumas “terríveis” conclusões.
 
Segundo o PSD, “ao final de 6 anos de gestão, a despesa corrente é mais elevada do que nunca, a execução de obra baixou ao nível mais baixo alguma vez conhecido e praticamente não existem receitas de dinheiro europeu a fundo perdido dada a ausência total de visão na gestão municipal”.
 
“Em 2019, a Câmara Municipal de Miranda do Corvo limitou-se a concretizar pouco mais de  704.000€ de obra no concelho, afiança o PSD.
 
Trata-se de uma execução medíocre de pouco mais de 21% dos mais de 3.3 Milhões de euros de investimento prometido”, destaca o PSD em comunicado enviado a NDC. 
 
Para o Partido Social Democrata, “em sentido inverso, o executivo municipal gasta cada vez mais em despesa corrente (salários, festas, subsídios, etc), rúbrica que aumentou mais de 30% só no último ano, fixando-se agora em mais de 9 milhões de euros/ano e fazendo o passivo ser hoje superior àquele que era há 6 anos atrás”.
 
Ao final de 6 anos, “a receita de fundos provenientes de financiamento europeu praticamente evaporou, contrastando com o que acontece nos concelhos vizinhos”, lamenta o PSD.
 
“A cada 10€ gastos pelo executivo camarário, apenas 1€ é investido em melhores condições de vida para as pessoas do concelho. É esta sina que faz com que o saneamento, o desenvolvimento industrial e a regeneração urbana não passem de promessas eleitorais anunciadas em 2013 e repetidas em 2017″.
 
A verdade é, infelizmente, simples”, concluem os social democratas mirandenses.

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