Política

PS que conhecer “custo-benefício” para nova ponte do IC2 em Coimbra

Notícias de Coimbra | 11 meses atrás em 01-06-2023

O PS recomendou à Câmara de Coimbra que faça um estudo do custo-benefício de uma nova ponte do IC2, sugerida no âmbito do plano de pormenor da nova estação intermodal da cidade, afirmou hoje a concelhia socialista.

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O PS pediu “que se faça um estudo custo-benefício desta solução e de outras soluções e, caso este revele não haver vantagens significativas a curto-médio prazo, deixar o investimento num novo viaduto para mais tarde, dado que ele não é indispensável para o projeto de requalificação de Coimbra-B”, afirmou a concelhia, no documento enviado à Câmara Municipal, no âmbito da participação preventiva no plano de pormenor da estação, cujo projeto urbanístico está a cargo do arquiteto catalão Joan Busquets.

No âmbito de uma sessão de discussão pública sobre o plano, Joan Busquets defendeu que a construção de uma nova ponte do IC2 sobre o Mondego seria “fundamental” para efetivar a alameda que propõe entre a avenida Fernão de Magalhães e Coimbra-B, eliminando o viaduto que cobre a zona da Casa do Sal.

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Em declarações à agência Lusa, o presidente da concelhia socialista, Ricardo Lino, afirmou que é “mais célere” e “urgente” a requalificação da rotunda do Almegue e considerou que a conclusão da circular externa regional, com a ligação do IP3 à A13, assim como o anel da Pedrulha, poderão resolver os problemas de tráfego, nomeadamente a norte.

Segundo Ricardo Lino, é fundamental que o executivo estude todas as possibilidades e alternativas, já que uma nova ponte sobre o Mondego, para além dos custos financeiros, traria impactos na Mata do Choupal.

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Durante a recente sessão pública realizada sobre o plano para a futura estação, a vereadora da Câmara de Coimbra com a pasta da mobilidade, Ana Bastos, defendeu a ponte como forma de segregar os atravessamentos da cidade, mas admitiu que a viabilidade da mesma estará dependente de estudos de tráfego e de impacto ambiental, que terão de ser ainda feitos.

No comunicado do PS, a concelhia considerou que “não é o momento de escolher a solução, mas sim de analisar as hipóteses e aguardar os pareceres de todas as entidades interessadas”.

Na intervenção da concelhia socialista no âmbito da discussão pública, é também feito um alerta sobre o risco de cheias.

“Torna-se claro para o Partido Socialista que, na análise às soluções que venham a ser propostas como finais, a cota do nível de cheia é uma preocupação de primordial importância. A intervenção à cota abaixo da cota de serviço da ferrovia deve reduzir-se ao mínimo possível, de modo a proteger esse ‘essencial’ em momentos mais críticos. Será a proteção dos solos naturais nas zonas de infiltração e o reforço de bacias de retenção que reforçam a resiliência da cidade. E aqui importa proteger a cidade, mas também todo o território a jusante”, defendeu.

No mesmo comunicado, o PS salientou que o projeto da nova estação “é uma obra estruturante para a cidade e, por conseguinte, a sua execução deve ser consensual entre todas as forças políticas”.

“A estação intermodal terá forte impacto na cidade e no concelho, e vai para lá do plano no sentido estrito, uma vez que poderá e deverá ser motor de sinergias”, vincou.

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