Política

PS quer efeitos positivos na vida dos portugueses e diz que PM prometeu “o melhor dos mundos”

Notícias de Coimbra com Lusa | 22 horas atrás em 05-06-2025

O presidente do PS desejou hoje que o mandato do Governo tenha efeitos positivos na vida dos portugueses e prometeu contribuir para esses bons resultados, considerando que o primeiro-ministro prometeu em cada um dos setores “o melhor dos mundos”.

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À saída da tomada de posse do Governo, que decorreu hoje no Palácio da Defesa, Carlos César falou aos jornalistas, começando por confessar que esta “não era posse” de que gostava nem aquela que esperava, mas que resultou “de uma escolha democrática e consciente dos portugueses”.

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“A resposta responsável de um partido como o PS é de, desde logo, estimar que o mandato deste Governo tenha sucessos que se reflitam positivamente na vida dos portugueses”, apontou.

O socialista – que assumiu de forma interina a liderança do PS desde que Pedro Nuno Santos se demitiu – prometeu que o PS vai contribuir “como o partido mais votado da oposição para que o Governo seja um bom Governo”, mas também para que o trabalho da oposição “seja também meritório e contribua para os resultados”.

Sobre o discurso do primeiro-ministro, Luís Montenegro, Carlos César apontou “uma listagem de setores e subsetores em relação aos quais o Governo terá de prestar atenção, prometendo em cada um deles o melhor dos mundos”.

“Este é o mesmo Governo que está há um ano, que não fez uma única reforma, teve o mérito de vencer, mas é bom que se concentre em duas dimensões”, defendeu.

Por um lado, o socialista corroborou “a ideia do Governo da prioridade que deve ser dada à reforma do Estado”, mas avisou que “não deve estar em causa a presença do Estado em setores fundamentais”, mas sim a sua qualidade e a eficiência.

Quanto à defesa, César afirmou que a “situação mudou” e é preciso “reanalisar as capacidades do país do ponto de vista do investimento na defesa”.

“Fundamental que partidos como o PS e o PSD saibam reunir neste momento para dar uma resposta que Portugal precisa de dar no concerto europeu”, reiterou.

Sobre o discurso do Presidente da República, o presidente do PS afirmou que foi feita uma “resenha histórica” com a qual o PS não pode deixar de concordar, mas referiu que “não trouxe uma especial mensagem do ponto de vista da configuração próxima da evolução política”.

“Gostei da intervenção do senhor Presidente da República”, assegurou aos jornalistas.

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