O PS manifestou hoje “tristeza” pela morte “inesperada” do vereador socialista da Câmara de Coimbra Carlos Cidade “ainda na plenitude da sua vida e com uma carreira profissional e política marcada pelo êxito”.
“A notícia do falecimento de Carlos Cidade, hoje, foi recebida com profundo pesar no seio do Partido Socialista. Ainda na plenitude da sua vida e com uma carreira profissional e política marcada pelo êxito, é com transtorno que tornamos pública a nossa tristeza perante a sua morte inesperada”, referem os socialistas numa nota de pesar.
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Na nota, o PS sublinha que Carlos Cidade morreu de forma prematura, “ainda com muito para oferecer à cidade de Coimbra, ao Partido Socialista e a Portugal”.
“A sua partida inesperada coloca em todos nós o ónus de honrar a sua memória de camaradagem e amizade, patentes na sua dedicação à causa pública e no seu altruísmo”, lê-se ainda na nota.
O PS destaca também a forma como desempenhou, “com brilho”, as funções de adjunto e de chefe do gabinete do antigo presidente da Câmara Municipal de Coimbra Manuel Machado e lembra que Carlos Cidade foi vice-presidente daquela autarquia no mandato 2017-2021 e responsável pelos pelouros da Gestão Urbanística, Ambiente, Espaços Verdes e Jardins, Mercados e Desporto.
No mandato de 2021-2025, exercia no executivo municipal de Coimbra a função de vereador sem pelouros atribuídos.
Segundo disseram à Lusa fontes socialistas, Carlos Cidade, de 63 anos, morreu hoje de doença num hospital de Coimbra,
“É um dia muito triste mesmo, para Coimbra e em particular para o PS”, declarou à Lusa o presidente da Federação Distrital de Coimbra do partido, Nuno Moita.
Para o também presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, o PS perdeu “um dos seus mais proeminentes militantes” de Coimbra e da região.
Em dezembro, Carlos Cidade demitiu-se da liderança local do partido na sequência da escolha dos candidatos a deputados do PS por Coimbra às legislativas de janeiro, processo em que foi preterido e cuja lista seria encabeçada pela ministra da Saúde, Marta Temido, tal como nas eleições de 2019.
O autarca era licenciado em Direito pelo Instituto Superior Bissaya Barreto, de Coimbra.
Pós-graduado em Direito do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, exercia a atividade profissional no Departamento Jurídico da Águas do Centro Litoral.
Antigo militante do PCP, do qual se afastou na década de 1990, Carlos Cidade exerceu também funções de dirigente sindical da CGTP, entre 1980 e 1993, tendo assumido a coordenação da União dos Sindicatos de Coimbra (USC) durante vários anos.
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