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PS de Oliveira do Hospital exige intervenção nos itinerários da Serra da Estrela

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 04-02-2014

A Concelhia do PS de Oliveira do Hospital exigiu hoje intervenções em três estradas na região da Serra da Estrela – IC6, IC7 e IC37 -, que considera “fundamentais para o desenvolvimento” para a região.

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A intervenção naqueles itinerários complementares são “fundamentais para o desenvolvimento desta região” e, caso tal não aconteça, irá assistir-se a um “acentuar da desertificação e esvaziamento” dos concelhos afetados, alertou à agência Lusa Carlos Artur Maia, presidente da Concelhia do PS de Oliveira do Hospital, à margem da conferência de imprensa realizada na sede do partido.

Carlos Artur Maia disse ter recebido com “espanto” e “desagrado” a notícia de que nenhuma das três obras surge na lista de 30 projetos prioritários para o investimento em obras públicas, definido pelo grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado, no relatório entregue ao Governo, a 27 de janeiro.

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O dirigente socialista recordou que o IC6 termina, neste momento, “no meio de um pinhal, à saída de Tábua”, querendo que este troço “chegue a Oliveira do Hospital e que continue, passando por Seia e Gouveia, fazendo assim a ligação à A25 [autoestrada que liga Aveiro a Viseu]”.

A intervenção nos três troços da região da Serra da Estrela, segundo o presidente da Concelhia do PS, iria “beneficiar muitos concelhos, onde existem umas centenas largas de empresas que precisam de acessibilidades como de pão para a boca”.

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O problema, “que existe há anos”, se fosse resolvido, poderia também “fortalecer o turismo da região”, assim como garantir melhores acesso ao litoral e à Europa, sustentou.

“Os jovens até gostam da sua terra, mas, cada vez mais, eles têm de largar a sua terra porque não há condições para aqui fazerem as suas vidas”, frisou Carlos Artur Maia, considerando que a melhoria das vias seria fundamental para “ajudar a fixar as populações”.

“Queremos troços de estrada condignos. Também somos portugueses e também pagamos impostos”, disse à agência Lusa, sublinhando que já “se gastou muito dinheiro em estudos de engenharia, de impactos financeiros, de impactos ambientais, para agora esses estudos e o dinheiro gasto irem para o lixo”.

O presidente da Concelhia do PS de Oliveira do Hospital afirmou ainda que “os municípios e as populações não vão aceitar a decisão” de exclusão das três intervenções, avançando que poderá haver a possibilidade de futuras manifestações, que, “a seu tempo, serão anunciadas”.

O Conselho Empresarial das Beiras e Serra da Estrela, o presidente da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e o Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela também já mostraram o seu descontentamento público por as três vias não estarem nas prioridades para obras públicas.

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