A tua voz sempre se ouviu no meio das salas, às vezes ouvíamos-te ao longe. Era como se a liberdade de expressão se incorporasse em ti. Ouvíamos-te no fado. Era como se tivesses de te conter para não cantares mais alto do que a tua Estudantina. Ouvíamos-te na indignação sempre que querias apontar o que estava mal, ser do contra ou a favor, lá vinhas tu. Ouvíamos te na camaradagem nas ruas da baixa, da alta, nos bairros…ouvíamos te por Coimbra, porque ela sempre foi tua e o teu coração sempre foi de todos nós. Hoje, na hora do silêncio, ficaremos a lembrar a tua voz e exemplo de eterno insatisfeito apaixonado, com a certeza de que nunca deixaremos de te ouvir.
À família e amigos os nossos sentimentos.
Até sempre, camarada e amigo, “Paulão”!”
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Paulão, 55 anos, será recordado como grande académico, membro da Secção de Fado da AAC, sportinguista, socialista, gerente do bar do Rugby Club, promotor de espectáculos e fundador da casa Fado Hilário.
Paulão deixa-nos no dia em que a sua Associação Académica de Coimbra celebra 133 anos.
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