Coimbra

PS de Coimbra entrega ao Governo as preocupações das empresas da região

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 29-09-2022

O PS de Coimbra vai entregar ao Governo várias propostas que visam solucionar a falta de mão-de-obra, acolhendo preocupações das associações empresariais da região, disse hoje o líder distrital do partido.

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Nuno Moita, que na quarta-feira esteve reunido com uma delegação do Conselho Empresarial da Região de Coimbra (CERC), adiantou à agência Lusa que, no âmbito das políticas de habitação em vigor, “não há nenhum programa de apoio direcionado à mão-de-obra estrangeira”.

O CERC, segundo o presidente da Federação de Coimbra do PS, queixou-se de “não haver apoios específicos à construção de habitações” para alojar imigrantes que queiram trabalhar em Portugal.

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“Seria uma ajuda à sua contratação, para colmatar a falta de mão-de-obra que temos em vários setores”, sublinhou.

Esta é uma proposta que Nuno Moita apresentará ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

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Representado pelos dirigentes Nuno Rebanda e Paulo Carvalho no encontro com Nuno Moita, na sede distrital do PS, o CERC, que reúne as associações empresariais dos 19 municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, também lamentou “não haver nenhum apoio específico ao funcionamento e à formação dos quadros dos associados”.

Além dos “constrangimentos da falta de mão-de-obra e das políticas habitacionais”, reclamou “a possibilidade de ser ouvido na construção dos quadros comunitários de apoio, desde já o Portugal 2030”, tendo ainda expressado “preocupação com um conjunto de investimentos em infraestruturas rodoviárias, ferroviárias e portuárias que possam alavancar o crescimento das empresas”.

O líder distrital do PS disse à Lusa que fará “chegar as preocupações relativas aos quadros comunitários” à ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

“Achei legítimas e inovadoras as preocupações do CERC”, disse, realçando a importância de o PS de Coimbra “fazer um bocadinho de ponte para o Governo” e ouvir os anseios das 94 mil empresas da região, com destaque para aquelas que “querem fixar mão-de-obra” nos municípios de baixa densidade demográfica.

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