Coimbra

PS de Coimbra apela ao Ministro da Defesa para intervir na defesa do Centro de Saúde Militar da cidade

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 20-12-2020

A Comissão Política da Concelhia de Coimbra do Partido Socialista, reuniu na passada 6ªfeira, dia 18 de dezembro, numa reunião online que agregou 75 membros deste órgão político do PS, e que foi conduzida pelo Presidente da Mesa da Comissão Política, António Vilhena.

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Carlos Cidade

No âmbito da crise pandémica, foram reafirmadas algumas preocupações dos socialistas sobre as políticas de saúde implementadas no concelho e na região, “onde foi dado especial destaque ao possível desmantelamento e possível encerramento do Centro de Saúde Militar”, anunciou hoje a concelhia liderada por Carlos Cidade.

Na reunião foi aprovada por unanimidade uma moção que “manifesta a determinação da Concelhia de Coimbra do PS na defesa do Centro de Saúde Militar de Coimbra como uma estrutura de saúde imprescindível para Coimbra e para a Região Centro, devendo manter o seu funcionamento quanto às necessidades em saúde de militares, deficientes das forças armadas e seus familiares, apelando diretamente ao Ministro da Defesa para rever esta situação”.

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O ministro da Defesa Nacional anunciou esta semana a intenção de publicar um despacho em janeiro com vista à reforma do sistema de saúde militar (SSM), que será depois liderada pelo Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA).

João Gomes Cravinho intervinha perante os deputados na sua última audiência parlamentar do ano pela Comissão de Defesa.

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“A reforma do SSM está agora consolidada e em janeiro farei um despacho final sobre o novo modelo, seguindo-se depois um processo de implementação liderado pelo  EMGFA, que vai produzir importantes ganhos em termos da eficácia e sustentabilidade financeira, com uma maior coerência na sua estrutura de governação”, garantiu.

Segundo documentos a que a Agência Lusa teve acesso, a referida reforma prevê, entre outras coisas, a centralização da gestão e colocação dos oficiais médicos, dentistas, veterinários, farmacêuticos, enfermeiros e psicólogos no EMGFA, em vez de cada ramo das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea) ter autonomia neste setor.

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