O órgão jurisdicional do PS/Coimbra acaba de ser accionado pela Concelhia de Condeixa-a-Nova, que contesta a avocação da indigitação do(a) candidato(a) socialista à Câmara local por parte da Distrital de Coimbra.
Para Liliana Pimentel, líder concelhia do PS/Condeixa, a avocação baseia-se tão-só em “critérios oportunísticos e não em factos e fundamentos jurídicos”.
Contudo, a dirigente partidária e antiga vereadora da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova escreveu a Pedro Nuno Santos e à Comissão Política Nacional do PS dizendo-lhes pretender “ser parte da solução e não agravar o problema” inerente à existência de camaradas de ‘candeias às avessas’.
PUBLICIDADE
“A divisão de militantes numa votação interna não é motivo, nem constitui razão jurídica, para [se] exercer o direito de avocação”, alega a ex-autarca em alusão à sua indigitação para candidata à Câmara condeixense por parte da Concelhia do Partido Socialista.
A decisão da Comissão Concelhia do PS/Condeixa não foi impugnada por qualquer militante, acrescenta Liliana Pimentel.
Segundo a dirigente partidária, o objecto da deliberação tomada pela Comissão Política da Federação (CPF) do PS/Coimbra é inútil, consistindo tal decisão em “avocação vazia, quer na forma, quer no conteúdo”.
Neste contexto, Liliana Pimentel requereu à Comissão Federativa de Jurisdição do PS/Coimbra que declare nula ou anulável a sobredita deliberação da CPF.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
