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João Portugal, aspirante a líder da Federação de Coimbra do PS, impugnou a admissão de determinadas candidaturas concorrentes à eleição de membros do Congresso distrital do partido, cuja realização se encontra suspensa devido à pandemia de covid-19.
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Segundo ele, a Comissão Organizadora do Congresso aceitou listas violadoras de determinados requisitos.
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A eleição do sucessor de Pedro Coimbra na liderança distrital socialista conimbricense vai ser disputada por João Portugal, ex-deputado à Assembleia da República, e por Nuno Moita, presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova.
A análise do recurso por parte da Comissão Federativa de Jurisdição do PS/Coimbra também se encontra suspensa.
A Comissão de Jurisdição é instada a analisar aspectos alegadamente violadores do denominado Regulamento Eleitoral Interno e de Designação de Candidatos a Cargos de Representação Política.
João Portugal alude a falta de cumprimento das normas sobre paridade de género no tocante à composição dos elencos de potenciais delegados ao Congresso distrital do PS/Coimbra, sendo que uma recente disposição estatutária requer a existência de um homem e de uma mulher (ou de mulher e homem) nos dois primeiros lugares de cada lista.
A lacuna, por ele rotulada de “mais do que mera irregularidade”, é apresentada como existente em várias das cerca de 90 secções do Partido Socialista no distrito de Coimbra.
A falta de ordenamento dos membros de determinadas listas é outro dos vícios de forma alegados por João Portugal.
Quando for levantada a suspensão da realização do acto eleitoral, os militantes socialistas conimbricenses serão chamados a optar entre João Portugal e Nuno Moita e a escolher congressistas propostos em listas patrocinadas por cada um deles.
Ao Congresso do PS/Coimbra caberá eleger órgãos de âmbito distrital, entre os quais avulta a Comissão Política da Federação (cuja composição irá reflectir o volume de delegados afectos a Nuno Moita e a João Portugal).
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