Políticos

PS acusa Governo de usar imigração para esconder péssimos resultados

Notícias de Coimbra | 18 minutos atrás em 03-05-2025

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou hoje que o Governo está a usar a imigração para fazer campanha e tentar que não se fale dos “péssimos resultados” que Luís Montenegro deixa na sua governação.

“Eu vi sobretudo que o Governo está a tentar usar a imigração para fazer campanha e sobretudo tentar garantir que não se fala daqueles que são os péssimos resultados que Luís Montenegro nos deixa na sua governação, nomeadamente a contração económica e é muito importante que nós não nos esqueçamos disso”, afirmou o líder socialista numa ação de pré-campanha em Barcelos, questionado pelos jornalistas sobre a notificação de imigrantes para saírem do país.

E continuou: “Luís Montenegro assentou os seus “bons resultados no país, para apresentar a Portugal, na economia e aquilo que nós temos não é uma economia a crescer pouco, é uma economia em contração económica e este é o principal resultado negativo, para todos nós infelizmente, que Luís Montenegro nos deixa”.

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O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, confirmou hoje que a Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) vai começar a notificar 4.574 cidadãos estrangeiros, na próxima semana, para abandonarem o país voluntariamente em 20 dias.

Perante a insistência dos jornalistas sobre a questão da imigração, o líder do Partido Socialista disse que aquilo que o Governo está a apresentar “são os resultados do trabalho da AIMA” e que “estão a tentar colocar na agenda o tema para não se falar no fracasso da governação na área da saúde”.

“Nós estamos neste momento com um problema muito maior que aquele que tínhamos há um ano, um Governo que tem uma estratégia de privatização da saúde, de desvio de recursos públicos para financiar o negócio privado da saúde, isso é o que eles tem para apresentar, urgências encerradas, listas de espera a aumentar, caos na saúde maus resultados económicos”, frisou.

E garantiu que o PS não vai deixar que a campanha se desvie do essencial, que são os problemas dos portugueses, insistindo nos problemas da saúde, na economia a cair e na instabilidade que o primeiro-ministro traz com “os seus casos pessoais”.

“O que nós não podemos permitir é que o Governo da AD tente ocupar a agenda política com um tema de imigração que é apenas o resultado do trabalho da AIMA que já vinha do tempo do Governo do PS e, dessa forma, se tente sobrepor aquilo que é verdadeiramente importante para a vida dos portugueses que é o facto de nós termos muitas urgências novamente encerradas este fim de semana, a ausência de uma palavra, uma estratégia para resolver o problema da saúde, uma economia a cair com o impacto que isso vai ter infelizmente na vida de todos nós e com os casos que continuam a assombrar Luís Montenegro e, por consequência, todo o país”, salientou.

Para Pedro Nuno Santos, este é um grande esforço para que “tentar garantir que nesta campanha não se falem dos problemas que não conseguiram resolver e que, antes pelo contrário, agravaram”.

E, na sua opinião, é de “facto muito grave” estar a acabar este ano de governação de Luís Montenegro e ter a economia a cair 0,5%.

“Isso sim preocupa-me bastante, porque isso significa que as nossas empresas estão a vender menos, a produzir memos, e o nossos trabalhadores correm o risco de virem a ter problemas sérios com a economia a cair”, frisou.

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