Protecção Civil diz que “é normal que em algumas vias haja veículos retidos a aguardar por indicações”

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 15-10-2017

A adjunta operacional nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) admite que existam algumas pessoas e veículos que tenham ficados retidos em vias que tenham sido cortadas ao trânsito devido aos incêndios que continuam ativos no país.

PUBLICIDADE

publicidade

“Quando as vias são cortadas, sobretudo as principais, é indicado um caminho alternativo às populações para que possam sair”, disse Patrícia Gaspar aos jornalistas num ‘briefing’ à comunicação social pelas 22:00, acrescentando que “é natural” que “haja alguma demora” para que o trânsito de pessoas que estão entre o corte e as alternativas possa ser escoado.

PUBLICIDADE

“É normal que em algumas dessas vias haja de facto vários veículos retidos a aguardar por indicações”, afirmou, no segundo ‘briefing’ à comunicação de domingo, em Oeiras (Lisboa), sem conseguir confirmar situações concretas.

Neste balanço, eram quatro os itinerários principais cortados ao trânsito: Autoestrada 1, entre a Mealhada e Aveiro Sul, Autoestrada 17, entre Marinha das Ondas e Figueira da Foz, Itinerário Complementar 3, entre Condeixa e o Zambujal, e a Autoestrada 13, no nó de Condeixa.

Os primeiros carros que estavam presos no Itinerário Principal 3 (IP3) começaram a deslocar-se no sentido Viseu – Coimbra, por volta das 21:40, disse um dos condutores.

À agência Lusa, esse condutor explicou que há milhares de pessoas ainda no local, na fronteira entre os distritos de Coimbra e Viseu.

“Há imensos autocarros e vamos começar agora o trajeto, escoltados pela GNR. Não consigo quantificar, mas são milhares de pessoas. Estamos a ser organizados em grupos de carros para começar a saída do local”, explicou.

O IP3 foi cortado hoje na sequência de um incêndio que começou na Lousã, mas que já alastrou aos concelhos de Penacova e Mortágua.

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE