Portugal

Proteção Civil espera continuar a reduzir meios em Nisa durante a tarde

Notícias de Coimbra com Lusa | 21 horas atrás em 31-07-2025

Imagem: José Lourenço / Facebook

A Proteção Civil espera durante o dia de hoje continuar a reduzir o número de meios no incêndio rural que deflagrou na terça-feira em Nisa, distrito de Portalegre, para iniciar uma fase de “vigilância e monitorização” do fogo.

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

publicidade
publicidade

Em declarações à agência Lusa, o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, Rui Conchinha, explicou que ao longo das últimas horas o número de meios no local tem vindo a diminuir.

PUBLICIDADE

“Eu acredito que ao final do dia de hoje também possamos ainda desmobilizar mais do local, sendo o perímetro muito grande e crítico em termos de algumas particularidades, como a orografia, dificuldades de acesso a alguns locais. E com o potencial que ainda continua a ter de arranque não podemos descurar mesmo”, disse.

Durante as próximas horas, vai ser efetuado “algum esforço” no terreno em termos de vigilância, deteção de algum foco e operações de rescaldo.

“Acredito, se tudo correr bem, até ao final do dia de hoje, sem nenhuma reativação forte, que possamos passar depois para um período já mais de vigilância e monitorização com menos meios”, acrescentou.

Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo precisou na quarta-feira à Lusa que o incêndio rural foi dado como dominado às 07:25 desse dia.

Também na quarta-feira, o comandante sub-regional indicou que o fogo deverá ter consumido uma área de mil hectares, mas alertou que “ainda falta aferir mais ao pormenor” esse dado, tendo em conta que “a ocorrência ainda não fechou”.

Além dos danos patrimoniais em termos florestais, algumas infraestruturas agrícolas foram afetadas, bem como uma oficina com maquinaria agrícola, que também foi parcialmente destruída pelas chamas.

Segundo o responsável, “acabou por não ser nenhuma habitação propriamente dita” afetada pelas chamas, como inicialmente tinha sido indicado pelas autoridades.

“No que diz respeito aos desalojados, há uma cidadã identificada a nível local, que vivia aparentemente em tenda ou algo parecido e acabou por ser retirada pelas forças de segurança para não correr risco, uma vez que tinha alguma fragilidade naquilo que era a sua habitação”, explicou.

As autoridades evacuaram na terça-feira à tarde as aldeias de Pé da Serra e São Simão e parcialmente a aldeia de Vinagra, em Nisa, na sequência do incêndio rural que deflagrou na serra de São Miguel.

Ao início da noite, conforme disse à Lusa a presidente da Câmara de Nisa, Idalina Trindade, uma parte dos habitantes destas aldeias que se encontravam no Pavilhão Municipal de Nisa foram já encaminhados para as suas casas.

De acordo com o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, o fogo, para o qual foi dado o alerta às 12:32 de terça-feira, consome uma área florestal com pinheiro e eucalipto.

Às 12:10 de hoje, de acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, estavam ainda mobilizados 63 operacionais, apoiados por 25 veículos.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE