Coimbra

Proteção Civil alerta para risco de cheia nos rios Mondego e Ceira (com vídeo)

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 13-12-2022

O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra alertou, esta terça-feira, 13 de dezembro, para “o risco de cheia nas zonas históricas mais vulneráveis”, uma vez que a tendência é para que aumentem os caudais dos rios Mondego e Ceira “devido à precipitação forte”.

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O comandante Carlos Luís Tavares adianta que o episódio de precipitação constante e, por vezes, forte causou algumas inundações” e alerta para o facto de poderem ocorrer também cheias nos “locais mais vulneráveis”. “A Barragem da Aguieira está com 70% da sua capacidade de enchimento”, sublinha, acrescentando que “está numa cota de defesa de cheia”.

Por isso, avança que “é preciso ter muito cuidado, há uma aviso laranja do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para precipitação forte”, e apela à população que reside junto a rios e ribeiros que tenha o máximo de cuidado e que monitorize a subida dos caudais.

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“A severidade destes fenómenos é preocupante”, esclarece , avançando que “o período mais crítico ocorreu no dia de ontem, entre as 14:00 e as 16:00, em que houve um número de ocorrências na cidade de Coimbra com inundações rápidas, fruto da precipitação muito forte”.

Foram registadas no distrito de Coimbra, entre as 00:00 e as 16:00 desta terça-feira, 23 ocorrências.

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Veja o vídeo do Direto NDC:

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:

Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

Não se expor às zonas afetadas pelas cheias;

Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;

Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais;

Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;

Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;

Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

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