Edifício da rua da Fornalhinha foi adquirido pelos avós.
Em entrevista ao Notícias de Coimbra, José Barata afirmou que viveu no edifício durante muitos anos até à altura (cerca de 45 anos) em que foi morar para Lisboa.
Desde então, tem vindo a Coimbra nalguns períodos do ano e pernoita sempre num quarto que fica situado no 1.º piso do número 9 daquela artéria na Baixa. “Ainda há 3 meses aqui estive e nada indicava que tal viesse a acontecer”, disse, lembrando mesmo que até agora nunca ninguém lhe fez uma proposta ou mostrou vontade de adquirir o edifício.
PUBLICIDADE
Apesar de reconhecer que o facto do prédio não estar habitado “há, pelo menos, 7 a 8 anos” possa ter conduzido a alguma degradação, José Barata refuta qualquer crítica que lhe possa ser feita relativamente ao abandono daquele edificado. “Ainda há 6 anos mudei o telhado todo”, afirmou.
Sobre a derrocada registada na noite de sábado, 6 de dezembro, o proprietário quer primeiro saber o que levou a essa situação, pois voltou a dizer que “nada indicava que a parede pudesse cair”.
Em relação às declarações da presidente da câmara de Coimbra, feitas na manhã de terça-feira no átrio dos Paços do Concelho, José Barata – que não quis tirar fotos nem fazer entrevista vídeo – desmente que já tenha sido notificado pela autarquia devido ao estado de ruína. “Nunca fui notificado”, frisou.
Sobre as despesas que lhe vão ser imputadas, o proprietário respondeu que as assumirá caso “a peritagem” confirme as suas responsabilidades no colapso da parede.
Neste momento, aguarda o relatório da peritagem ao prédio da Rua da Fornalhinha para depois poder avançar com obras.
Neste momento, e até porque não tem acesso aos pisos superiores “por questões de segurança”, já conversou com duas empresas, mas o valor a gastar está dependente do que é necessário fazer para voltar a colocar o seu prédio em segurança.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
