Unidade hospitalar conimbricense assina protocolo com o INEM.
Uma solução informática inovadora permite aos profissionais no serviço de urgências da ULS Coimbra ter acesso a informação que, nos casos mais graves, pode ser fundamental na otimização do atendimento hospitalar.
Trata-se do projeto TePHH que permite às equipas das Urgências da ULS Coimbra (Hospitais da Universidade, Pediátrico e Maternidades Daniel de Matos e Bissaya Barreto) receberem informações do estado clínico da vítima e a sua previsível hora de chegada.
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Esta informação, como foi explicada, permite às equipas preparar a tempo a recepção do doente e, dessa forma, ter todos os meios necessários preparados, sejam eles bloco cirúrgico ou até mesmo exames clínicos.
“Percebe-se, claramente, a importância de que os Serviços de Urgência estejam em total prontidão, evidentemente, e em preparação para a receção dos doentes urgentes, de acordo com as suas caraterísticas”, afirmou, ao Notícias de Coimbra, o presidente do Conselho de Administração da ULS Coimbra, Alexandre Lourenço.
Para que este programa pudesse avançar, foi necessário proceder a algumas mudanças no serviço de urgência. Apesar de, reconhecer, ainda serem necessárias algumas mudanças, o responsável frisou o facto do atendimento urgente, muito urgente, estar “a cumprir de forma sistemática todos os tempos previstos em termos de triagem de Manchester”.
Veja o Direto NDC com Alexandre Lourenço
Segundo o responsável da ULS Coimbra, o melhor direcionamento dos casos menos urgentes já permitiu reduzir em 17% a procura dos serviços de urgência para casos graves e muito graves. “Isto permite que as nossas equipas altamente especializadas da área hospitalar possam responder com maior adequação aos casos verdadeiramente urgentes em que este sistema irá apoiar”, disse ao Notícias de Coimbra.
A apresentação do programa teve lugar na Sala de Crise do Serviço de Urgências da ULS Coimbra (antigo Hospitais da Universidade de Coimbra). Um espaço que tem vindo a ser requalificado, mas onde ainda faltam inaugurar os novos blocos operatórios, o alargamento da área para acolher os casos em altura de picos de procura e uma nova área para a psiquiatria.
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