Justiça
Produtora explica detenção de artista: “Ação policial completamente desproporcional”
Imagem: Facebook
A estreia pública do documentário “Complô”, dedicado à vida do rapper Bruno Furtado, conhecido artisticamente como Ghoya, acabou por ser marcada por uma detenção inesperada.
O artista, de 39 anos, foi detido ao final da tarde desta quinta-feira, 20 de novembro, pela PSP de Setúbal, através da Esquadra de Investigação Criminal da Divisão Policial de Setúbal, no interior do cinema do centro comercial Alegro.
Face à notícia publicada, a direção da Magenta e da Uma Pedra no Sapato e o realizador João Miller Guerra, esclareceram os acontecimentos relativos à sessão de estreia do documentário Complô.
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Em comunicado, explicam que “Bruno Furtado, conhecido como Ghoya, esteve presente, ontem, 20 de novembro, às 19:30, na sessão especial de estreia do documentário, um retrato íntimo da sua vida, da autoria de João Miller Guerra. A sessão, amplamente comunicada, decorreu no centro comercial Alegro Setúbal.”
No arranque da exibição, o aparato policial surpreendeu todos os presentes: “Um aparato policial “invadiu” o espaço, com a PSP a deter no local Bruno Furtado, conduzindo-o para o Estabelecimento Prisional de Setúbal.”
Segundo a nota, a detenção resultou exclusivamente do não pagamento de uma pena de multa. O comunicado sublinha ainda que “não foi dada, como deveria, a possibilidade de, no local ou nas instalações para onde foi conduzido, Bruno Furtado efetuar o pagamento da pena/multa de imediato.”
Após intervenção da advogada do rapper, o pagamento da multa foi finalmente realizado e “Bruno Furtado foi libertado após 12 horas de detenção.”
As produtoras e o realizador expressam o seu desapontamento pelo sucedido: “Lamentamos profundamente o aparato e a ação policial completamente desproporcional levada a cabo tendo em conta o motivo em causa.”
Por fim, garantem que “todas as sessões especiais com Ghoya e o realizador João Miller Guerra agendadas para a promoção de Complô vão realizar-se, para que o máximo de pessoas possível conheça a história de vida de um cidadão ‘Orfão de Estado’.”
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