Justiça

Prisão domiciliária para autor de facadas à porta da discoteca NB na Figueira da Foz

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 02-12-2022

O homem de 32 anos que foi detido na quarta-feira por suspeita de tentativa de homicídio na Figueira da Foz vai ficar em prisão domiciliária, revelou o Ministério Público.

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Até à implementação da vigilância eletrónica na sua habitação, o arguido fica sujeito a prisão preventiva, acrescentou o Ministério Público de Coimbra, em nota publicada na sua página.

Na quarta-feira, a Diretoria do Centro da PJ afirmou que o homem tinha sido detido em cumprimento de mandado de detenção, por ser suspeito da prática de dois crimes de homicídio qualificado na forma tentada.

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Na nota posteriormente publicada pelo Ministério Público, é referido que o arguido de 32 anos está indiciado da prática de um crime de homicídio na forma tentada e de um crime de ofensa à integridade física qualificada.

O Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra aplicou a medida de coação de obrigação de permanência de habitação com vigilância eletrónica, assim como a proibição de contactar “com os demais arguidos, ofendidos e testemunhas” associados ao processo, referiu o Ministério Público (MP).

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Segundo o MP, os factos terão ocorrido a 30 de julho, num estabelecimento de diversão noturna, na Figueira da Foz.

“Nessas circunstâncias, após um desentendimento entre o arguido e as vítimas, aquele empunhou um canivete, com 6,7 cm de lâmina, e desferiu vários golpes na zona das costas de um dos ofendidos, atingindo-o no tórax e provocando-lhe três ferimentos, um dos quais no lado esquerdo do pulmão”, alega o MP.

O arguido, com o mesmo canivete, terá ainda atingido uma segunda vítima, também na zona das costas, “provocando-lhe uma ferida no tórax”.

De acordo com o Ministério Público, o arguido já havia sido condenado pelos crimes de participação em rixa e de roubo.

A investigação é dirigida pelo Ministério Público da Figueira da Foz do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Comarca de Coimbra, com a coadjuvação da Diretoria do Centro da Polícia Judiciária.

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