Coimbra

Principais causas de cegueira a nível mundial são preveníveis

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 08-10-2013

As principais causas dos 285 milhões de casos de baixa visão e cegueira no mundo são as cataratas, as doenças da córnea com opacificação, as infeções oculares e os erros refrativos não corrigidos. Todas elas poderiam ser prevenidas e ou tratadas se as populações tivessem acesso a cuidados de saúde adequados, o que não acontece na maior parte dos países em vias de desenvolvimento. No dia 10 de Outubro assinala-se o Dia Mundial da Visão e a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) deixa o alerta: vigiar a saúde dos olhos é a única forma de manter a qualidade da visão.

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As principais causas de cegueira no mundo não são as mesmas que afetam os portugueses. Em Portugal, como noutros países do Mundo Ocidental, as principais causas de baixa visão e ou cegueira são a degenerescência macular ligada à idade (DMI), a retinopatia diabética e o glaucoma. “Em Portugal, embora sem dados concretos, poderemos afirmar que serão poucos os casos de cegueira total por causas passíveis de tratamento médico e ou cirúrgico. No entanto, temos vindo a observar um aumento de casos de baixa visão por retinopatia diabética e DMI”, explica Paulo Torres, presidente da SPO.

O especialista sublinha que é preciso distinguir “a cegueira legal e a cegueira médica. A cegueira legal está presente quando a acuidade visual é menor que 1/10 com a melhor correção ótica possível e ou quando o campo visual é menor que 10 graus. A cegueira médica é a ausência de perceção luminosa e é uma situação irreversível. Já a baixa visão acontece quando, como o nome indica, a visão é baixa e ou de má qualidade ótica, mas ainda permite a realização de tarefas pessoais e profissionais sem muita dificuldade e ou com ajudas técnicas”.

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“Get your eyes tested” (avalie a saúde dos seus olhos) é a mensagem escolhida para o Dia Mundial da Visão 2013 pela Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB) e a SPO replica o conselho. Paulo Torres defende que “as visitas periódicas ao oftalmologista são fundamentais, assim como a observação dos olhos nas várias fase da vida, como por exemplo nas crianças para despiste da ambliopia, vulgo “olho preguiçoso”, das mulheres grávidas ou em menopausa, cujas alterações hormonais possam provocar doença ocular, de todos os indivíduos na faixa etária dos 40 aos 50 anos em que surge a presbiopia, vulgo “vista cansada” e nas faixas etárias mais avançadas para despiste de catarata e DMI. E, obviamente, a SPO recomenda vigilância apertada naqueles que têm doença ocular declarada”.

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