Um encontro de projetos de Arte e Coesão Territorial, que reúne pela primeira vez os 34 projetos que beneficiaram deste programa de apoio, promovido pela Direção-Geral das Artes, vai decorrer no dia 8 de janeiro, em Pampilhosa da Serra.
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Trata-se daquele que será o primeiro encontro de projetos do programa Arte e Coesão Territorial, suportados pelo programa de apoio em parceria entre a Direção-Geral das Artes (DGArtes) e o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, através do Observatório Português das Atividades Culturais (OPAC).
De acordo com a DGArtes, esta iniciativa, que decorrerá no Auditório Municipal Monsenhor Nunes Pereira e conta com o apoio da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, tem como “objetivos promover boas práticas e potenciar sinergias e a criação de redes colaborativas entre os participantes”.
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O programa do encontro percorre três dimensões dos processos artísticos e da sua execução nas comunidades e territórios, explica a DGArtes.
Uma dessas dimensões, designada “envolver”, aborda as diferenças e a intencionalidade das práticas artísticas comunitárias e das práticas artísticas participativas.
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A segunda é “desenvolver” e refere-se às dimensões diferenciadoras da Arte e Cultura no desenvolvimento comunitário e territorial.
Por último, “devolver” é a dimensão relacionada com o impacto social e territorial da intervenção dos projetos artísticos.
Organizado em dois momentos distintos, este encontro compreenderá uma sessão pública, durante a manhã, que contará com intervenções de José Soares Neves, Rui Telmo Gomes, Hugo Cruz, Maria João Freitas, Clara Camacho e Amélia Fernandes.
A parte da tarde destina-se à participação das entidades apoiadas pelo programa de apoio em parceria Arte e Coesão Territorial, com sessões de trabalho que abordarão o envolvimento das comunidades, o desenvolvimento e aplicação dos projetos e a avaliação do impacto social e territorial dos projetos artísticos no território.
Os 34 projetos artísticos apoiados pela DGArtes em territórios de baixa densidade cultural, são de 30 municípios, dos quais 13 pertencem à região Norte, sete ao Centro, oito ao Alentejo e seis às regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
As candidaturas ao concurso de Arte e Coesão Territorial, do Programa de Apoio em Parceria estiveram abertas entre 07 de julho e 16 de agosto, abrangeram um total de 76 concelhos, e os resultados foram anunciados em outubro.
Este concurso, cuja dotação global foi de um milhão de euros, resultou do acordo com o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, através do Observatório Português das Atividades Culturais (OPAC).
A parceria com o OPAC, no âmbito da qual foi elaborado o “Estudo sobre o Setor Artístico e Cultural em Portugal”, contratualizado no final de 2020, procura “materializar uma maior atenção para com o território […], como motor de correção de assimetrias e desequilíbrios na oferta cultural e artística no país”.
O programa apoia projetos culturais com a duração máxima de dois anos e que se desenvolvam com a participação das comunidades, estruturas, artistas e agentes socioculturais locais.
Em março, numa deslocação a Leiria, o diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, colocou este programa num “novo contexto” em curso de “correção das assimetrias regionais, da coesão territorial através da cultura”.
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