Educação

Primeira plataforma de jornalismo feminista em Portugal idealizada por estudante de Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 20-04-2022

A primeira plataforma de jornalismo feminista em Portugal, intitulada ‘Aborda.pt’, vai estrear em 25 de Abril, numa iniciativa idealizada por uma estudante de Jornalismo do Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra.

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“Queremos mostrar que assumir a posição de feminista é essencial para a produção de notícias, uma vez que amplifica a extensão de problemáticas sociais e escuta vozes desvalorizadas num contexto convencional”, referiu Analú Bailosa.

Numa nota enviada à agência Lusa, a estudante de Jornalismo do Instituto Superior Miguel Torga, que coordena uma equipa de 22 voluntárias dedicadas às áreas de jornalismo, design e programação, considerou que “o jornalismo feminista é o que vai quebrar com os estereótipos de género”.

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“Vai mostrar que as mulheres estão em toda a parte, basta saber olhar”, acrescentou.

O Aborda.pt é um espaço digital, que visa “impulsionar a troca entre mulheres, olhar para o mundo e para os problemas da sociedade pela lente de género e que ambiciona contribuir para uma sociedade justa e democrática”.

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“É um projeto de ativismo e colaboração feminista que tem como principal objetivo defender e promover ideais de igualdade e contribuir com a disseminação de informação de qualidade sobre mulheres”, lê-se ainda no comunicado.

A proposta é inserida na mentoria “de Mulher para Mulher” da Rede de Jovens para a Igualdade, tendo o Aborda.pt realizado uma formação com a equipa do projeto, que contou com a participação das oradoras Aline Flor, jornalista especializada em questões de género do jornal Público; e Juliana da Penha, fundadora da Migrant Women Press.

“O aborda.pt chega para colmatar uma lacuna no jornalismo alternativo em Portugal, o jornalismo com perspetiva feminista. Num projeto novo e ambicioso, inspirado em ações já consolidadas em outros países, Portugal ganha mais um espaço noticioso baseado não só na equidade de género, mas também na justiça, na responsabilidade e na credibilidade”, evidenciou a mentora do projeto, Juliana Alcantara, jornalista e doutoranda em Ciências da Comunicação na Universidade de Coimbra.

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