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Presidente do Sporting ausente da final da Taça de Portugal

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 19-05-2018

O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, afirmou hoje que não vai ao Jamor assistir à final da Taça de Portugal de futebol, com o Desportivos das Aves, por não estarem reunidas as condições necessárias.

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“Não, não vou ao Jamor. Não acho que estejam criadas as condições para ir ao Jamor. Não mereço o que está a passar, não mereço, mas pelo Sporting, pela festa, não vou ao Jamor. Não vou com muita mágoa, pena e frustração”, afirmou Bruno de Carvalho em conferência de imprensa, no Estádio José Alvalade, em Lisboa.

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O ambiente de crise no Sporting agudizou-se na terça-feira, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, quando a equipa de futebol foi atacada na Academia de Alcochete por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores.

A GNR deteve 23 dos atacantes, que foram já presentes ao juiz do Tribunal do Barreiro e que devem conhecer as medidas de coação no domingo ou segunda-feira.

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Paralelamente, a Polícia Judiciária deteve na quarta-feira quatro pessoas na sequência de denúncias de alegada corrupção em jogos de andebol, incluindo o diretor desportivo do futebol, André Geraldes, que foi libertado sob caução e impedido de exercer funções desportivas.

O cenário agravou-se com as demissões na quinta-feira da Mesa da Assembleia Geral, em bloco, e da maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar, instando o presidente do Sporting a seguir o seu exemplo, mas Bruno de Carvalho anunciou ao fim do dia que se irá manter no cargo.

 O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, afirmou que o “ato bárbaro” que aconteceu na Academia de Alcochete foi “involuntariamente” criado pelos próprios jogadores, quando dias antes fizeram “frente” a alguns membros das claques.

“Não estou a ver nem quero acreditar que possa haver uma tentativa de rescisão por um ato que involuntariamente saiu dos próprios jogadores, não de todos, mas saiu dos jogadores”, afirmou Bruno de Carvalho, na sala de conferências de imprensa do Estádio José Alvalade.

O presidente ‘leonino’ considerou que tudo começou após o encontro com o Marítimo, que o Sporting perdeu por 2-1, quando alguns jogadores confrontaram, tanto na Madeira como na garagem do estádio, alguns adeptos que protestavam pelo desaire sofrido na última jornada da I liga.

“Não estou a dizer que os jogadores merecem aquilo que aconteceu. Mas tudo começou aí. Não foi o presidente do Sporting”, disse, frisando que não teve qualquer conhecimento do que iria acontecer na Academia de Alcochete.

Bruno de Carvalho considerou que tudo o que se passou foi um “ato bárbaro de vandalismo e terrorismo” e revelou que teve uma reunião no dia anterior com os jogadores, em que os próprios não transmitiram qualquer motivo de preocupação.

“Sem o nosso conhecimento, foi dito aos jogadores que um antigo líder da Juve Leo iria falar com alguns, por causa dos nomes que lhe tinham chamado e por se terem virado contra ele. Nessa reunião, disse aos jogadores para me transmitirem de imediato qualquer indicio que houvesse de ameaça. Não perceberam a dimensão do que se estava a passar”, contou.

O presidente do Sporting destacou o “brio e o profissionalismo” dos jogadores por estarem disponíveis para competir no domingo na final da Taça de Portugal e garantiu que a Academia de Alcochete continua a ser um “local seguro”.

“Sempre foi um local seguro. Eu garanto a segurança de todos os atletas de todas as modalidades”, reforçou.

Bruno de Carvalho pediu ainda a “todos os adeptos” do Sporting que façam uma “verdadeira festa” no Jamor e que mostrem que a “verdadeira dimensão” do clube.

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