Política

Presidente do PS considera que dissolução do parlamento reforçou clima de incerteza

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 meses atrás em 01-01-2024

O presidente do PS considerou hoje que a decisão de dissolver a Assembleia da República reforçou o clima de incerteza e disse partilhar das preocupações do Presidente da República na sua mensagem de Ano Novo.

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“Infelizmente, no plano nacional, a decisão de dissolver a Assembleia da República e convocar eleições antecipadas, tomada pelo Presidente da República, reforçou o clima de incerteza e prejudicou a confiança num percurso de expectativas económicas seguras que estavam a ser alcançados”, afirmou Carlos César.

O dirigente socialista reagia na sede do PS/Açores, em Ponta Delgada à mensagem de ano novo de Marcelo Rebelo de Sousa.

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De acordo com o socialista, a resposta de um PS “rejuvenescido é oferecer a segurança, tranquilidade e a estabilidade necessárias”.

Carlos César pediu aos portugueses que “emprestem a confiança para, com Pedro Nuno Santos como primeiro-ministro de Portugal, consolidar-se os sucessos alcançados, corrigir os erros cometidos e avançar-se mais depressa e com mais firmeza seja na saúde, na educação, na habitação e noutros setores”.

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César salvaguardou que “quem decidirá sobre o governo que se vai ter é o povo português” e “ao Presidente da República e aos líderes e partidos políticos competirá apenas o respeito pela decisão eleitoral dos portugueses para uma participação ativa nas eleições regionais dos Açores, nas legislativas nacionais e nas europeias”.

“Só uma grande votação no PS garante a retoma da estabilidade política”, de acordo com o socialista.

César disse que o partido partilha as preocupações expressas na mensagem de ano novo do Presidente da República, que decorrem de “novas incertezas” no mundo.

Carlos César recordou as dificuldades impostas pela covid-19 nos últimos anos, a par da “alta de preços que a todos prejudicou”, mas “são muitas outras as preocupações” que motivam o PS, como as questões que “afetam os quotidianos, como a intolerância, o radicalismo, a tendência para a supressão dos eleitos democráticos em vários países”.

Acrescem os “apelos ao enfraquecimento das instituições e da intervenção reguladora dos governos, o terrorismo ou as ameaças decorrentes das ambições expansionistas, como se vê no plano militar no leste europeu”, referiu.

Carlos César garantiu que “o PS, sob a liderança de Pedro Nuno Santos, quer ser parte na superação desses riscos e dessas ameaças”.

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