O presidente do FC Porto apelou hoje a que se “acabe com o VAR” no futebol português, considerando que a tecnologia de videoárbitro esteve na base da derrota de hoje em casa com o Gil Vicente (2-1).
“Perante as atuações do VAR de hoje [Tiago Martins] e do VAR António Nobre no último jogo em Vizela [vitória do Benfica no sábado, por 2-0], faço daqui um pedido: acabem com o videoárbitro. Haver VAR para uns e não haver para outros faz um sentido contrário da verdade do jogo”, afirmou Pinto da Costa, em declarações ao canal televisivo do clube.
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Os ‘dragões’ perderam hoje em casa com o Gil Vicente por 2-1, na 22.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, o que deixa os campeões em título a oito pontos do líder Benfica, podendo ser ultrapassados pelo Sporting de Braga, que joga na segunda-feira.
Para Pinto da Costa, “se o VAR só atua para alguns”, tem de “acabar”, uma ideia que transmitiu por quatro vezes, por considerar que, nesse cenário, “não está a fazer nada se não gastar dinheiro e desvirtuar a verdade do campeonato”.
“O público compreendeu que os jogadores deram o máximo. Nove contra 11 era uma missão impossível, sobretudo com a dualidade na amostragem de cartões amarelos, que levou ao vermelho do Uribe”, considerou.
O iraniano Taremi deu vantagem aos campeões nacionais, logo aos quatro minutos, mas o espanhol Fran Navarro, aos 27, e o brasileiro Murilo, aos 45+2, na conversão de uma grande penalidade, já depois de João Mário ter sido expulso nos ‘dragões’, com cartão vermelho direto, aos 35, e Uribe também seguiu o mesmo caminho, aos 52.
O presidente dos portistas pediu ainda ao Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que “medite bem no que se passou na jornada e nas nomeações que fez”.
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