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Presidente do CHUC afirma que António Arnaut praticou o bem pela felicidade dos outros

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 21-05-2018

  O socialista António Arnaut, que morreu hoje aos 82 anos, empenhou-se na busca da felicidade para os outros “através do bem”, disse à agência Lusa o presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

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“António Arnaut teve um trajeto notável na vida pessoal, profissional, cívica, política e literária. Soube acrescentar património humano ao que lhe foi confiado pela geração que o antecedeu, fez maiores e melhores os seus concidadãos, mercê da sua capacidade moral”, declarou Fernando Regateiro.

Na opinião do presidente do CHUC, o cofundador do PS, que era presidente honorário do partido desde 2016, tinha “voz própria, usou a ação e as palavras para criar novas realidades, para ir além do que a profissão lhe exigia, para sair de si para a intervenção cívica e política”.

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Principal impulsionador do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em 1979, o antigo ministro dos Assuntos Sociais António Arnaut dedicou a vida à “luta pela defesa de ideias e ideais, para acrescentar mais mundo e melhor mundo ao mundo que herdou, para procurar a felicidade através do bem”, adiantou Fernando Regateiro.

“Clarividente e determinado, soube mobilizar forças e vontades e, com os que assim também o quiseram, criou o SNS”, afirmou, salientando que o advogado e escritor, nascido em 1936 no concelho de Penela, distrito de Coimbra, era uma “personalidade com densidade, profundidade e intensidade próprias, uma personalidade ética, séria, superior, com sentido estrito do dever e da honra”.

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António Duarte Arnaut, que na década passada cumpriu um mandato como grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL) – Maçonaria Portuguesa, morreu hoje de doença oncológica, numa unidade do CHUC, em Coimbra, onde estava internado.

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