Desporto

Presidente diz que suspensão da tomada de posse prejudica a Academia de Coimbra

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 23-01-2014

A direção geral da Associação Académica de Coimbra (AAC) considerou hoje que a suspensão da tomada de posse do novo presidente, Bruno Matias, devido à providência cautelar interposta pela lista derrotada, prejudica “em grande escala” os interesses da instituição.

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O presidente da AAC, Ricardo Morgado, em declarações à agência Lusa, afirmou que, a partir do momento em que a tomada de posse é suspensa, “não há normalidade” no funcionamento da AAC, sendo que a associação vai ainda analisar as consequências da suspensão no funcionamento da associação.

Em comunicado, a atual direção geral da AAC salientou que a suspensão da tomada de posse é um “procedimento previsto e não põe em causa o resultado das eleições para os corpos gerentes da AAC”.

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“A suspensão desta tomada de posse não significa que o tribunal tenha dado razão ao autor da queixa”, diz a nota de imprensa divulgada hoje à tarde, sublinhando que a medida suspensiva “não é uma decisão final, é apenas um procedimento previsto na lei”.

A lista A (Mais Academia), liderada por Samuel Vilela e que tinha perdido a segunda volta das eleições para a lista T (Tu Tens Académica), requereu um processo cautelar, na segunda-feira, ao Tribunal Cível de Coimbra, tendo chegado hoje a notificação à Associação Académica de Coimbra, suspendendo, de imediato, a tomada de posse de Bruno Matias.

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O candidato derrotado denunciou irregularidades encontradas na urna 17, na Faculdade de Medicina, assim como “o extravio de 141 boletins de voto” não utilizados, na segunda volta das eleições para a AAC, que decorreu entre 02 e 03 de dezembro, tendo pedido, na altura, a impugnação das eleições, pedido esse rejeitado pela Comissão Eleitoral.

De acordo com o comunicado da lista de Samuel Vilela divulgado em dezembro, na urna 17 surgiu uma variação de intenções de voto de menos 21% para a Lista A e de mais 26% para a lista T, sendo que a lista de Bruno Matias teve uma média de variação nas outras urnas entre 00% e 08% e a lista A entre menos 05% de votos e mais 06%.

Samuel Vilela decidiu recorrer a tribunal, requerendo uma providência cautelar.

A AAC terá agora dez dias para se pronunciar em tribunal e entregar a documentação requerida.

Bruno Matias, candidato pela lista T, venceu a segunda volta das eleições com 4.571 votos, contra os 4.224 (44%) de Samuel Vilela, que tinha vencido a primeira volta com 4.216 votos.

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