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Presidente de Viseu considera “inacreditável que não se pense” na autoestrada para Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 22-06-2022

O presidente da Câmara de Viseu considerou hoje “inacreditável que não se pense, de novo”, numa autoestrada que ligue a cidade a Coimbra, uma vez que há estrangulamentos no IP3 que as obras de requalificação não resolverão.

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Fernando Ruas teve esta semana uma reunião com responsáveis da Infraestruturas de Portugal (IP), na qual ficou a saber que “todos os projetos que tinham sido anunciados” para o Itinerário Principal (IP) 3 – que liga Viseu a Coimbra – “estão atrasados”.

“Mesmo que comecem e acabem num tempo mais ou menos razoável fica sempre por resolver o estrangulamento da Livraria do Mondego, para o qual ainda não há solução. Portanto, é inacreditável que não se pense, de novo, na autoestrada entre Viseu e Coimbra”, disse aos jornalistas.

O autarca social-democrata tem “a certeza absoluta” de que, “em 2024, deve haver muitas obras que nem sequer começaram”.

O estrangulamento da Livraria do Mondego “ainda não tem nenhuma perspetiva de solução” e o mesmo acontece com outras obras que “aparentemente eram as mais simples”, referiu, dando como exemplo a ligação entre Viseu e Santa Comba Dão.

“O que é que percebemos? É que aquela declaração de impacto ambiental nas termas do Granjal, em Santa Comba, vai mesmo impossibilitar que se faça a tal variante que era uma excelente solução na zona de Treixedo”, lamentou Ruas, acrescentando que, assim, se manterá o afunilamento na ponte de Santa Comba Dão.

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Por isso, concluiu: “podemos ter de forma atrasada um IP3 requalificado e com dois ou três pontos que não têm solução”.

O autarca, que já presidiu a Associação Nacional de Municípios Portugueses, questionou se há “cidades de interior tão importantes quanto estas que não estejam ligadas por autoestrada”.

“O Estado central, que tem que decidir, que diga: esta é a solução, e, portanto, que se defina de uma vez a solução, porque dá um jeitão andar a trocar constantemente de solução”, acrescentou.

Na reunião com a IP foi também abordada a promessa antiga de que todas as capitais de distrito terão comboio, tendo Fernando Ruas ficado a saber que “agora o problema é acertar as condições para haver uma velocidade razoável no território espanhol”.

“O que se diz é que estão altamente interessados em fazer isso, mas agora, pelos vistos, condicionaram isto a que o Governo espanhol modernize a linha entre Madrid e Cidade de Rodrigo”, criticou.

A interpretação que faz é a de que “todas as capitais de distrito terão acesso ao comboio, mas há de ser para as calendas”, uma vez que, até agora, “não há datas”.

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