Portugal

Presidente da República invoca “interesse nacional” no estado de emergência e elogia Governo

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 18-03-2020

O Presidente da República admitiu hoje que os portugueses “estão divididos” quanto estado de emergência para conter a pandemia de Covid-19, justificou a sua opção com o “interesse nacional” e elogiou a cooperação do Governo.

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“Sabia e sei que os portugueses estão divididos. Há quem o reclame para anteontem. Há quem considere dispensável, prematuro ou perigoso. Sabia e sei que, em plena crise, as pessoas se sentem tão ansiosas, tão angustiadas, que aquilo que pedem um dia ou uma semana, uma vez dado, é logo seguido de mais exigências ou reclamações, à medida que as preocupações ou os temores se avolumam”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa comunicação ao país, em que explicou a declaração do estado de emergência.

Apesar de saber que “muitos esperam do estado de emergência o milagre que tudo resolva num minuto, num dia, numa semana, num mês”, entendeu, “ainda assim”, ser “do interesse nacional dar este passo”.

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E fez um elogio ao “primeiro-ministro e ao Governo o terem aderido, solidariamente, e colaborado, de modo decisivo, no conteúdo” do decreto, e à Assembleia da República “o tê-lo autorizado com generosa prontidão e amplo consenso”.

Nos últimos 15 dias, recordou, o executivo, que “tem entre mãos uma tarefa hercúlea”, adotou “medidas, tentando equilibrar contenção no espaço público e nas fronteiras e não paragem da vida económica e social”.

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O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou quarta-feira o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois.

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