Economia

Presidente da República espera que subida de preços da energia não se prolongue prejudicando a economia

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 14-10-2021

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje esperar que a atual subida de preços da energia não se prolongue para além de “março, abril” de 2022, prejudicando a recuperação económica.

PUBLICIDADE

Em resposta a questões dos jornalistas, no final de uma visita a uma escola secundária na Amadora, distrito de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que a Comissão Europeia “tem um pacote de medidas ou de sugestões” aos Estados-membros “para o curto prazo, até março, abril”, acreditando que depois disso “os fatores que pesam hoje já não pesarão”.

“É de esperar ou é de desejar que a situação não se prolongue nos termos que existem hoje para além de março e abril, porque aí começaria a pesar ainda mais naquilo que todos desejamos, que é a recuperação do tempo perdido na economia na Europa e no mundo”, acrescentou o chefe de Estado.

PUBLICIDADE

Marcelo Rebelo de Sousa enquadrou este assunto como um problema global e uma preocupação coletiva: “A questão dos combustíveis preocupa todos os partidos, preocupa Governo e oposições, em Portugal, na vizinha Espanha, na União Europeia e em múltiplos países do mundo, porque os fatores que estão a pesar no preço são em muitos casos comuns a vários países do mundo”.

Segundo a economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), os preços da energia, cuja subida está a inquietar os investidores, deverão conhecer uma moderação “até ao final do primeiro trimestre de 2022”.

PUBLICIDADE

publicidade

“De momento, mesmo que no curto prazo os preços, durante os meses de inverno, o preços da energia continuem elevados, esperamos que desçam até ao final do primeiro trimestre do próximo ano e durante o segundo semestre”, declarou Gita Gopinath, em entrevista à AFP, na quarta-feira.

Segundo Gopinath, “o grande risco” seria um inverno rigoroso que conduzisse a “cortes de energia muito maiores e cortes de energia com um efeito muito mais importante no mundo”.

“O pior cenário era ter um inverno particularmente rigoroso no hemisfério norte, com uma procura de energia em alta. E isto, enquanto ao mesmo tempo, ainda não tínhamos resolvido o problema das perturbações das cadeias de produção”, apontou.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE