Portugal

Presidente da República espera maior generosidade dos portugueses com o banco alimentar que “promete e faz”

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 28-05-2022

O Presidente da República, Marcelo Rebelo Sousa, espera a mesma ou até maior generosidade dos portugueses na campanha do Banco Alimentar Contra a Fome, elogiando o trabalho de uma obra que “promete e faz”.

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Marcelo Rebelo de Sousa esteve esta manhã nos armazéns do Banco Alimentar Contra a Fome na zona de Alcântara, em Lisboa, no dia em que começou a campanha de recolha de alimentos nos supermercados por todo o país, que decorre todo o fim de semana.

“Eu acho que vai haver a mesma generosidade ou maior porque o ano passado foram 1680 toneladas, este ano vai ser mais”, respondeu aos jornalistas o Presidente da República depois de ter visitado as instalações onde dezenas de voluntários separavam os alimentos, tendo inclusivamente ajudado nesta separação.

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Para Marcelo Rebelo de Sousa, os portugueses não precisam do seu exemplo nem da sua influência neste caso porque “sabem o que faz esta obra”.

“Esta é daquelas obras que promete e faz e promete e faz há 20 e tal anos”, elogiou.

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Questionado sobre se teme um aumento de pedidos de ajuda devido aos aumentos dos preços, o chefe de Estado concordou que “há maior necessidade de apoio alimentar, há mais gente, há mais necessidade” porque “os bens estão mais caros”.

“Portanto é preciso ter uma resposta reforçada. Os portugueses percebem isso e vão contribuir”, disse.

Sobre os produtos que costuma dar, Marcelo Rebelo de Sousa listou a massa, o leite e óleo ou azeite, respondendo que a sua contribuição deste ano tinha sido na campanha online.

“Atenção que o online é até dia 05 de junho, portanto não se esqueçam. Não acaba nem hoje nem amanhã”, reforçou, aproveitando assim para promover esta parte da campanha.

Já a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, que acompanhou sempre o Presidente da República, disse aos jornalistas que “os portugueses são um povo extraordinário e confiam no Banco Alimentar que conhecem bem”.

“O facto de haver hoje um acréscimo do preço dos bens mais essenciais preocupa-nos porque há mais pessoas, mais famílias que não conseguem esticar o seu orçamento e acomodar este acréscimo e, portanto, contamos com a solidariedade renovada dos portugueses”, afirmou.

Isabel Jonet detalhou que os 21 bancos alimentares estão a apoiar uma rede de 2600 instituições e através desta são apoiadas cerca de 400 mil pessoas.

“4% da população portuguesa recebe comida que vem de um banco alimentar da sua região”, referiu.

Sobre os objetivos desta campanha, a responsável deixou claro que a meta “nunca é bater os recordes em números”, mas sim “poder levar mais alimento à mesa das pessoas que realmente precisam”, sublinhando que “os voluntários acorreram depois de dois anos isolados em casa”.

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