Política

Presidente da República alerta que custos na vidas das pessoas “vão continuar nos próximos tempos”

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 15-03-2022

O Presidente da República advertiu hoje que os “custos na vida das pessoas” derivados da guerra na Ucrânia “já começaram e vão continuar nos próximos tempos” e alertou que “não têm comparação problemas com guerra e sem guerra”.

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“Há uma coisa que se sabe: alguns custos na vida das pessoas já começaram e vão continuar nos próximos tempos. E quando dizemos próximos tempos, não sabemos o que são os próximos tempos. É verdade que muitos problemas já existiam, mas não têm comparação problemas com guerra e problemas sem guerra”, advertiu Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República falava aos jornalistas no Palácio de Belém, depois de ter assistido a um encontro entre o fotógrafo Alfredo Cunha e alunos do 11.º e 12º ano de uma escola de Ferreira do Alentejo, no âmbito do programa “Artistas no Palácio de Belém”.

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Na ótica de Marcelo Rebelo de Sousa, a guerra na Ucrânia, “além de ser um choque psicológico, político, diplomático”, é também um “choque económico, financeiro e social” que, apesar de “não se saber como é que acaba” nem que “custos terá”, terá impacto na vida das pessoas.

“Temos uma realidade de guerra com consequências que ninguém sabe medir. Neste momento as previsões foram todas suspensas, quer dizer: prever se isto vai crescer assim, isto vai ser assim, ninguém pode dizer”, indicou.

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Questionado pelos jornalistas se considera que os portugueses estão preparados para enfrentar as consequências da guerra, o chefe de Estado respondeu: “Para ser sincero, é como com a pandemia, ninguém estava preparado para esta guerra, no sentido de que era uma hipótese, era um cenário, não se sabia como, quando e se podia haver ou não podia haver”.

“Para as consequências, a Europa, como se vê, não estava preparada, e muitos países do mundo não estavam preparados, quer na energia, no fornecimento energético, quer no funcionamento dos mercados, e sobretudo porque ainda se estava a fazer recuperação do tempo da pandemia”, acrescentou.

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