Política

Presidente da República acredita que fecho de urgências não se prolongará durante o verão

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 12-06-2022

O Presidente da República insistiu hoje que o encerramento de serviços de urgência em vários hospitais decorre de situações específicas associadas a problemas de substituição, afirmando acreditar que o problema não se prolongue durante o verão.

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Questionado pelos jornalistas sobre o encerramento de serviços de urgência um pouco por todo o país, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que “há aqui uma situação que já ocorreu em anos anteriores nesta ponte longa” e que tem origem nas baixas que vários profissionais de saúde colocaram como “compensação” pela fadiga provocada pela pandemia nos últimos dois anos.

No entanto, o chefe de Estado rejeitou que o problema seja transversal a todo o território nacional e considerou que apenas ocorre “em pontos onde a substituição [de profissionais de saúde] é mais complicada”.

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À margem de um encontro com portugueses residentes em Andorra, a propósito das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o Presidente da República apontou as “situações de acumulação e sacrifício do trabalho” como causa para o encerramento das urgências e afirmou acreditar que o problema não vai além desta altura.

“Espero que não porque aí haverá certamente uma possibilidade de programação e de preparação. Digamos que o que há é situações de acumulação de sacrifício do trabalho que, aliás, tenho encontrado em outros países. As enfermeiras portuguesas em Inglaterra falavam-me disso”, acrescentou.

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Na perspetiva do Presidente da República, “as mini-ruturas” terão solução rápida, mas disse que é igualmente necessário investir no Serviço Nacional de Saúde (SNS) “como um todo”.

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