Assinaturas NDC

Apoie a nossa missão. Assine o Notícias de Coimbra

Mais tarde

Coimbra

Presidente da Fundação Côa Parque quer manter parcerias com Universidade de Coimbra e Centro de Ciência Viva

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 10-03-2021

A nova presidente da Fundação Côa Parque (FCP), Aida Carvalho, defende que a transferência de conhecimento entre intuições é fundamental para o desenvolvimento do território, porque é possível combinar várias áreas do saber e transformá-las em componentes turísticas.

PUBLICIDADE

Segundo a nova presidente da FCP, são para manter parcerias com intuições como a Universidade de Coimbra (UC), o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Universidade do Minho (UM), o Instituto Politécnico da Guarda (IPG), , a Universidade de Aveiro (UA) e outros organismos e instituições, como é caso do Centro de Ciência Viva.

“A transferência de conhecimento entre as várias instituições académicas é fundamental para o sucesso de um projeto cultural, como é o Museu e o Parque Arqueológico do Vale do Côa. Estamos a falar de um território onde se pode combinar o turismo científico, o turismo cultural ou turismo sustentável”, indicou Aida Carvalho à agência Lusa.

PUBLICIDADE

publicidade

A responsável garante que são precisas todas as intuições de cariz científico, a trabalhar num projeto coletivo como é o caso da Fundação Côa Parque.

“Estou certa de que a ciência aporta valor à cultura, e a cultura aporta valor à ciência. É fundamental esta interligação entre instituições académicas e outras”, vincou Aida Carvalho.

PUBLICIDADE

A investigação científica em curso no Vale do Côa, segundo a nova responsável, terá “todo o apoio” do Conselho Diretivo da Fundação, para dar continuidade ao seu projeto científico.

“Há uma combinação de vontades que nós vamos trabalhar, e comungo com o departamento científico do FCP”, concretizou Aida Carvalho.

Destes projetos científicos, o destaque vai para, entre outros, “O impacto das alterações climáticas e medidas de adaptação para as principais culturas agrícolas na região do Vale do Côa”, de Helder Fraga, da UTAD, “Clima e adaptação humana durante o último Período Glaciar, na região do Vale do Côa – Portugal”, de António Dimuccio, da UC, “Oliveiras centenárias da região do Vale do Côa: redescobrindo o passado para valorizar o futuro”, de Nuno Rodrigues, do IPB, e “LandCRAFT – os contextos socioculturais da arte da Pré-História Recente no Vale do Côa”, de Lara Beirão Amaral Bacelar Alves, da UC.

Será outra das apostas a iniciativa científica para distinção da investigação no Vale do Coa (International Research Awards), promovida pela Fundação de Ciência e Tecnologia no âmbito do Programa Internacional de Investigação, estando vocacionada para a promoção de atividades de âmbito interdisciplinar e pluridisciplinar, a realizar na região do Vale do Côa, classificada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), como património da Humanidade.

Os sítios de arte rupestre do Vale do Côa, distribuídos por mais de 80 núcleos, numa área aproximada de 200 quilómetros quadrados, em redor do curso do rio, quando se aproxima da confluência com o Douro, localizam-se maioritariamente no município de Vila Nova de Foz Côa, estendendo-se ainda por uma área que abrange também os municípios vizinhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Meda e Pinhel, no distrito da Guarda.

Como uma imensa galeria ao ar livre, o Vale do Côa apresenta mais de mil rochas com manifestações rupestres, identificadas em mais de 80 sítios distintos, sendo predominantes as gravuras paleolíticas, executadas há cerca de 25.000 anos.

A arte rupestre do Côa, inscrita na Lista do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), desde 1998, foi uma das mais importantes descobertas arqueológicas do Paleolítico superior, em finais do século XX, em toda a Europa.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

WP Twitter Auto Publish Powered By : XYZScripts.com