Presidente da Figueira da Foz quer abrir Monte Real à aviação civil

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 11-12-2017

O presidente da Câmara da Figueira da Foz, distrito de Coimbra, João Ataíde (PS), reafirmou hoje a defesa da abertura da base aérea de Monte Real à aviação civil, manifestando “solidariedade total” ao autarca de Leiria nessa matéria.

monte real

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O presidente da Câmara da Figueira da Foz foi hoje questionado pela oposição do PSD sobre se defende a criação de um aeroporto na base aérea n.º 5, localizada em Monte Real, distrito de Leiria, ou a opção pela criação de um aeroporto comercial em Coimbra, defendida pelo autarca local, Manuel Machado, João Ataíde respondeu que pugna pela hipótese de Monte Real.

“Acompanho o papel ativo e coerente do presidente da Câmara de Leiria [em defesa da abertura de Monte Real à aviação civil]. Esta é uma opção em termos de estratégia que defendo e continuarei a defender”, frisou o autarca da Figueira da Foz.

Em outubro passado, aquando da sua tomada de posse, o presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, reeleito pelo PS, voltou a defender a abertura da base aérea de Monte Real à aviação civil, sublinhando que estão reunidas as condições técnicas para que tal aconteça.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Leiria recordou a aterragem do avião com o papa Francisco naquela base aérea, a 12 de maio deste ano, sublinhando que a utilização de Monte Real nessa altura mostrou que aquela infraestrutura tem “condições técnicas” para ser aberta à aviação civil.

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FAP CERNACHE

Já Manuel Machado, presidente da Câmara de Coimbra, assegurou, também na sua tomada de posse, a 26 de outubro, que o projeto de transformação do aeródromo municipal de Cernache em aeroporto civil comercial “irá ser iniciado de imediato”, dando seguimento a uma promessa eleitoral nesse sentido, feita na campanha das últimas eleições autárquicas.

Recordamos que João Ataíde é Presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra.

As relação entre os edis de Coimbra e da Figueira da Foz ficou abalada desde que comunidade “herdou” os bens da Assembleia Distrital de Coimbra (como o Instituto Miguel Torga e o aeródromo Bissaya Barreto), contrariando o desejo do município conimbricense que pretendia ficar com este valioso património.

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