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Presidente da Comissão Europeia vai amanhã à capital da Ucrânia

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 07-04-2022

A presidente da Comissão Europeia e o chefe da diplomacia da UE deslocam-se sexta-feira a Kiev para um encontro com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou hoje um porta-voz do chefe de Estado.

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De acordo com a mesma fonte, o objetivo do encontro entre Ursula von der Leyen e Josep Borrell com Zelensky é a discussão do quinto pacote de sanções contra a Rússia que está a ser preparado pelo bloco europeu e que ,de acordo com a proposta da Comissão Europeia, inclui um embargo às importações do carvão russo.

“Não vai ser o último pacote de sanções”, afirmou ainda o mesmo porta-voz do chefe de Estado ucraniano.

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Na terça-feira, a Comissão Europeia referiu-se pela primeira vez à deslocação de Ursula von der Leyen e de Josep Borrell à capital da Ucrânia durante esta semana.

A primeira visita de Ursula von der Leyen à Ucrânia desde a invasão da Rússia, iniciada em 27 de fevereiro, ocorre poucos dias depois da revelação de imagens de civis mortos em Bucha, na região de Kiev. Moscovo rejeitou qualquer responsabilidade e disse tratar-se de uma encenação.

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Em 15 de março, os primeiros-ministros da Polónia, Mateusz Morawiecki, da Eslovénia, Janez Jansa, e da República Checa, Petr Fiala, realizaram uma visita conjunta a Kiev, onde se reuniram com o Presidente da Ucrânia.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.563 civis, incluindo 130 crianças, e feriu 2.213, entre os quais 188 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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