O presidente da Carris, Pedro Bogas, colocou o cargo à disposição na noite de quarta-feira, após o trágico descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa, que causou 16 mortos e 23 feridos.
Segundo a CNN Portugal, o pedido de demissão não foi aceite pelo presidente da Câmara, Carlos Moedas.
Pedro Bogas esteve no local da tragédia e falou aos jornalistas, garantindo que o protocolo de manutenção do Elevador da Glória foi rigorosamente cumprido. “É um dia muito triste para as vítimas, para as famílias, para a Carris e para a cidade. Lamentamos profundamente o sucedido”, disse.
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O responsável explicou que a manutenção geral dos ascensores históricos é feita de quatro em quatro anos, sendo que a última revisão do Glória ocorreu em 2022. Existem também manutenções intercalares a cada dois anos, inspeções mensais, semanais e diárias, garantindo que todos os protocolos de segurança são cumpridos.
Após o acidente, a Câmara de Lisboa solicitou a abertura de um inquérito para apurar as causas do descarrilamento.
O acidente motivou ainda a suspensão temporária do funcionamento dos outros elevadores históricos da cidade, incluindo o Elevador da Bica, o Elevador do Lavra e o Funicular da Graça, por ordem de Carlos Moedas, enquanto se apuram responsabilidades
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