O presidente da Câmara Municipal de Coimbra considera que “houve uma excessiva politização da pandemia” e defende que “é necessário que a partir de agora as decisões relativas à pandemia sejam exclusivamente de ordem técnica completamente despidas de qualquer questão política”.
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“É desprovido de bom senso e de fundamentação científica estarmos a colocar centenas de milhares de pessoas em isolamento sem necessidade absolutamente nenhuma”, afirmou José Manuel Silva.
O ex-bastonário da Ordem dos Médicos considerou que “por razões políticas” as medidas em vigor são “exageradas e instigaram o medo”. Em declarações ao Notícias de Coimbra à margem da reunião de Câmara que decorreu esta segunda-feira, o autarca apelou a que se aliviem “rapidamente as restrições que não têm justificação” como “o uso de máscara em restaurantes”.
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“Não estamos a viver um momento pior do que as gripes sazonais”, sustentou, dizendo que “Portugal conseguiu, em função da militarização do processo e da adesão das pessoas, atingir uma taxa de vacinação que permitiriam logo em outubro ter uma vida normal”.
“É altura de retomarmos uma vida com quase total normalidade, continuando a incentivar as pessoas a aderirem à terceira dose da vacinação para protegermos os mais frágeis como devemos fazer em qualquer doença infetocontagiosa”, sublinhou.
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O líder do executivo referiu-se também aos resultados das Eleições Legislativas. Depois de felicitar António Costa e o Partido Socialista, José Manuel Silva disse que “o povo atingiu uma maturidade democrática mais apurada e sabe distinguir eleições”, numa alusão às últimas autárquicas em que, em Coimbra, os socialistas foram derrotados.
O presidente da Câmara de Coimbra desejou ainda que o novo Governo “não sofra dos vícios de outras maiorias absolutas” e que saiba “ouvir as populações e as autarquias”.
Veja as declarações de José Manuel Silva ao NDC:
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