Política

Presidenciais: Ventura diz que Gouveia e Melo se tornou no “candidato do PS”

Notícias de Coimbra com Lusa | 19 minutos atrás em 17-10-2025

 O presidente do Chega e candidato às próximas eleições presidenciais considerou hoje que o seu opositor Henrique Gouveia e Melo se tornou no “candidato do PS” e desafiou o almirante a clarificar o seu posicionamento sobre imigração.

“O almirante Gouveia e Melo tornou-se no candidato do PS a estas eleições. É contra a lei dos estrangeiros, é contra a lei que proíbe as burcas no espaço público, diz que o ódio está a tomar conta da sociedade. Quer dizer, eu ainda o vou ver ao lado da Mariana Mortágua e do Rui Tavares a desfilar pela Avenida da Liberdade, só falta isso”, criticou.

André Ventura falava aos jornalistas antes de entrar numa conferência organizada pelos Patriotas pela Europa, a família política europeia do Chega.

PUBLICIDADE

“Eu gostava de perceber se estou a combater com um adversário antissistema, ou fora do sistema, ou se estou a combater um adversário do PS, é mesmo preciso perceber isto”, afirmou.

Ventura criticou também que Gouveia e Melo conte com o apoio do autarca de Viana do Castelo, o socialista Luís Nobre.

O candidato a Belém desafiou o seu opositor a clarificar antes das eleições presidenciais de janeiro “quem é o almirante Gouveia e Melo”.

“Eu acho importante é que o almirante Gouveia e Melo clarifique se quer ou não ter um país mais controlado e um país de fronteiras seguras, é isso que eu acho importante, e não fingir que é um candidato fora do sistema, mas na verdade está a ser o candidato do PS. Aliás, tudo indica que António Costa votaria no almirante Gouveia e Melo”, alegou.

André Ventura defendeu “mais controlo de imigração e fronteiras mais seguras”, enquanto “aparentemente o Almirante Gabriel quer manter tudo como o PS tinha deixado”.

“É importante clarificar qual é o pensamento do meu adversário nestas eleições”, insistiu.

O candidato presidencial Gouveia e Melo considerou hoje que a regulação contemplada na nova lei de estrangeiros “não foi a melhor” e assinalou que “a economia vai sofrer” sem imigrantes para fazer os trabalhos menos qualificados.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE