O candidato presidencial António José Seguro mostrou-se hoje contra o serviço militar obrigatório porque recusa que “os jovens sejam carne para canhão”, defendendo “formas mais inteligentes” de defender o país e o investimento na paz.
António José Seguro discursou hoje, em Lisboa, na apresentação do movimento jovem que o apoia na corrida a Belém, o Movimento Futuro Seguro, enfatizando que esta campanha não é sobre si, mas sobre o futuro do país.
“Estas causas de humanismo, de progresso, de democracia, são causas que o vosso candidato traz para esta campanha, que eu quero que seja uma campanha cívica, em prol do mais importante, que está aqui escrito: futuro”, assegurou, depois de falar um pouco sobre o seu percurso.
PUBLICIDADE
Então como líder da Juventude Socialista, Seguro bateu-se pelo fim do serviço militar obrigatório, considerando que a “defesa do país e as suas Forças Armadas devem ter uma natureza mais profissional” perante os desafios que existem.
“Há 100 anos agarrava-se nas pessoas e metiam-se uma espingarda nas mãos. Morreram milhões e milhões de pessoas. Eu não quero que, em Portugal, os jovens sejam carne para canhão”, defendeu.
Para o candidato presidencial se é preciso defender Portugal, “há formas mais inteligentes de o fazer”.
“Mas também quero dizer uma coisa muito simples. A melhor defesa que nós temos é investir na paz e a resolução dos problemas devem ser feitos por via pacífica”, apontou.
Seguro vê um novo ciclo depois das eleições autárquicas de domingo e insistiu na ideia de que a sua campanha é “suprapartidária, plural, independente, aberta, onde cada um e cada uma pensa de forma como entender”
PUBLICIDADE