Política

Presidenciais: PAN disponível para incluir na Constituição adiamento das eleições

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 24-01-2021

O porta-voz do PAN defendeu hoje, em Lisboa, que, apesar de não ter existido consenso quanto ao adiamento das Presidenciais, é importante que esse debate exista e, caso esse mecanismo estivesse previsto na Constituição, o partido apoiaria.

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“Não houve consenso para que o adiamento se processasse, quer da parte dos candidatos, quer da parte dos partidos. De qualquer forma, como mecanismo previsto na Constituição é importante que o debate se faça e, existindo essa norma, nós apoiamos”, afirmou André Silva, que falava aos jornalistas depois de votar na Escola Secundária António Damásio, nos Olivais, em Lisboa.

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O deputado notou que, pelo menos, neste local de voto, as condições de segurança estão a ser cumpridas, com “filas significativas”, mas com tempos de espera reduzidos.

“Não há qualquer situação diferente ou pior do que vemos quando vamos às compras”, sublinhou.

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Apesar de, pelas 10:00 já estarem concentradas naquele local várias dezenas de pessoas, André Silva referiu que as Presidenciais são eleições que, historicamente, têm uma taxa de abstenção elevada.

Situação a que se soma a recandidatura do atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao sentimento de desinteresse face à política e o atual contexto epidemiológico, apontou.

“Espero acima de tudo que os portugueses venham votar, que venham exercer o seu dever cívico com todas as condições de segurança”, vincou, agradecendo ainda a todos os que estão nas mesas de voto a “ajudarem-nos a cumprir um dever fundamental da democracia”.

Além de Marcelo Rebelo de Sousa, concorrem a estas eleições Ana Gomes (apoiada pelo PAN), Marisa Matias (BE), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva (RIR) e João Ferreira (PCP).

As assembleias de voto abriram às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19:00. Nos Açores abriram e encerram uma hora mais tarde devido à diferença horária.

A tomada de posse do próximo chefe de Estado acontece no dia 09 de março, perante a Assembleia da República.

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