O candidato presidencial António José Seguro afirmou hoje que o país precisa de estar unido para que possa “resolver com ambição” os seus problemas, convidando os democratas, humanistas e progressistas a juntarem-se à sua candidatura.
“Eu vim para unir e preciso de unir o melhor que o nosso país tem que são as pessoas. É preciso um Presidente que saiba ouvir e mobilizar. A união é fundamental para que Portugal possa resolver com ambição os seus problemas”, disse António José Seguro, em Faro.
O candidato à Presidência da República falava aos jornalistas à margem de uma visita ao Mercado Municipal de Faro, distrito por onde iniciou hoje uma volta pelo país, com o tema “O futuro constrói-se com todos”, para recolher opiniões e falar com os portugueses.
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Segundo António José Seguro, a viagem por Portugal, que vai durar um mês, pretende “ouvir os portugueses, porque têm muitas preocupações e muitos problemas e para que sintam que existe um candidato, uma pessoa que quer servir o país na Presidência da República e que quer estar sempre ao lado dos portugueses”
“Esta não é só uma iniciativa de pré-campanha. É uma iniciativa que quero ter a partir de Belém. Disse na apresentação da minha candidatura que ouviria várias vezes e sempre que necessário o Conselho de Estado, mas também quero ouvir o conselho do povo em todos os momentos”, adiantou.
O candidato e ex-secretário-geral do PS sublinhou que o seu “papel, não ser apenas um Presidente que fica num palácio fechado, mas que está junto do povo a ouvir as pessoas e que as possa também inspirar”.
O país, disse, precisa de “ter um desígnio”, assumindo que o seu é o de que Portugal “seja um país de excelência e um país justo”.
“Para esse desígnio todos temos de dar um contributo. É preciso puxar por aquilo que os portugueses têm de melhor e os portugueses têm imensas coisas fantásticas”, realçou.
Questionado sobre as declarações de André Ventura, que defendeu que Portugal precisava de “três Salazares”, Seguro respondeu que se “com um já foi o atraso que foi, imagine-se com três o atraso que não seria”.
“O país não precisa de ditadores, o país precisa de instituições democráticas, eficientes, transparentes e que combatam a corrupção”, notou.
O candidato presidencial revelou que escolheu iniciar pelo Algarve a volta pelo país, porque “95 por cento do território é constituído por mar, daí a necessidade de o conhecer melhor”.
“Temos de o conhecer bem e temos que o explorar melhor, porque temos aí uma oportunidade enorme para a criação de riqueza e de postos de trabalho com mais qualidade e sobretudo com melhor remuneração”, concluiu.
No Algarve, Seguro vai encontrar-se hoje com autarcas em São Brás de Alportel, onde participará também uma iniciativa denominada “Conversa com Futuro – Coesão Territorial e Desenvolvimento do Interior”.
O antigo secretário-geral do PS segue depois para Olhão, onde estará presente na sessão de abertura do ano letivo da universidade sénior.
Ainda em Olhão, Seguro vai visitar uma unidade de transformação de algas para fins cosméticos e alimentares, e regressa a Faro para se encontrar com representantes da Associação da Ilha da Culatra, terminando o dia com uma visita à Feira de Santa Iria.
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