Região
Praias cheias mas atenção muitas sem vigilância
São milhares os portugueses que aproveitam as altas temperaturas das férias da Páscoa para um mergulho no mar, com as praias de norte a sul do país a registar enchentes, mas são poucas as que têm vigilância.
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Na quinta-feira morreram três pessoas por afogamento, duas em Sesimbra, e uma em Matosinhos, e muitas outras foram resgatadas em grande aflição.
A sucessão de casos de afogamento verificados nestes últimos dias levou a Autoridade Marítima a pedir aos banhistas para não entrarem na água em praias sem vigilância e a alertar para o risco de agueiros.
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Os concessionários das praias só são obrigados a contratar nadadores-salvadores a partir de 15 de maio, daí que em períodos de grande afluência anteriores a esta data, como as férias da Páscoa, não haja nadadores-salvadores nas praias, salvo aquelas em que as autarquias assumem essa responsabilidade, escreve o Correio da Manhã.
A Autoridade Marítima Nacional aconselha as pessoas a adotarem comportamentos de segurança nas praias ou zonas costeiras, evitando exporem-se aos riscos.
Quem estiver numa praia ou junto à costa deve vigiar permanentemente as crianças e não permitir que se afastem, mantendo-as sempre próximas de um adulto.
Recomenda-se que as pessoas devem evitar comportamentos de risco, não se aproximando da água ou caminhar na areia molhada.
Devido à agitação marítima, as autoridades aconselham a quem passear na praia que não vire as costas ao mar e ofereça sempre uma distância de segurança em relação à linha de água, evitando ser surpreendido por uma onda.
Caso testemunhe uma situação de perigo na água, em que alguém está em dificuldades, a Autoridade Marítima recomenda que não entre no mar para prestar socorro e peça ajuda através do 112.
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