Restaurantes

Praia de Mira: Morhua quer ser referência em pratos de bacalhau

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 06-08-2022

O Morhua Restaurante abriu na Praia de Mira com uma carta essencialmente dedicada ao “fiel amigo”. Trata-se de um espaço descontraído e confortável que, segundo nota de imprensa, “se quer lançar, como uma referência, na confeção e serviço” do bacalhau, “valorizando a gastronomia regional e nacional, com uma abordagem contemporânea”.

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Estava projetado e sonhado há muito tempo, mas foi necessária uma pandemia para que o sonho se tornasse realidade. Após dois anos, a vida retomou o seu curso normal e as novidades começaram a surgir, na única zona balnear, que ostenta a bandeira azul, ininterruptamente, desde a sua criação, em 1987 – a Praia de Mira.

Bacalhau é o peixe mais servido, mas também a decoração do espaço foi inspirada na sua pesca, já que, por estas bandas, foram muitos os que dedicaram a vida à faina, nos mares do Norte. Nas paredes da primeira sala do restaurante há fotografias desses tempos, e sobre a grande janela da segunda sala, sobrevoam as andorinhas, outro símbolo nacional.

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Tiago Gomes é o proprietário, e responsável, não só pela gestão do restaurante, mas também pelo atendimento e serviço ao cliente, pela decoração do espaço, pelo desenho da ementa e pela escolha dos vinhos. Um homem liberal e sonhador, mas consciente e amante do bom serviço. Depois de várias incursões pelo continente africano, Tiago regressa a Portugal decidido a apostar tudo no local que o viu nascer e onde continua a ser feliz. Com as viagens suspensas, foi preciso arranjar uma alternativa. Em maio de 2022, o projeto lançou-se na Praia de Mira e começou a ganhar pernas para andar.

Da carta do restaurante, destacam-se as entradas e os pratos para partilha. O couvert, composto por três ou seis petiscos (6,5€ e 12,0€, respetivamente) é sempre uma incógnita que depende da inspiração do Chef Hugo Pereira.

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Por norma, apresenta-se sobre uma tábua e pode variar entre orelheira ensalsada, manteigas aromatizadas, queijo, pimentos padrón, feijoada de samos, ovas de bacalhau ensalsadas, mas onde nunca faltam as pataniscas de bacalhau, as azeitonas retalhadas, o pão e a broa, ainda amassados de forma tradicional.

Na parte dedicada ao “fiel amigo” aparece o bacalhau na telha (16,5€), um tentador risoto de bacalhau com ovas (13,5€), uma franca massada de bacalhau (28,0€ – 2 pax), uma inusitada acorda de ovas com línguas de bacalhau (14,5€), uma tibornada de bacalhau (14,5€) ou um tradicional bacalhau dos enterros (28,0€ – 2 pax). Sobre este, peçam ao Tiago para contar a história.

Nos últimos meses, proprietário e Chef, têm vindo a adaptar a carta ao tipo de cliente. Embora o restaurante se mantenha fiel ao seu propósito, há que reforçar a carta com pratos que permitam a captação de clientes menos apreciadores de bacalhau. Neste campo, as ofertas passam por um polvo à lagareiro (22,0€), por uma salada césar (11,5€), por um bife à portuguesa (13,5€) ou por miminhos de vitela com puré de espinafres e gratinado de batata (14,5€).

Quando passamos às sobremesas, de autor e confecionadas no local, as surpresas não param e a escolha é variada. Desde as tradicionais mousses de chocolate ou de lima (3,5€) ao banoffe (4,0€) e ao cookie (5,5€).

Passando ao mundo báquico, na carta de vinhos, há que ter uma oferta nacional, mas com maior destaque e respeito pela região mais próxima. Tiago esforça-se para trabalhar diretamente com os produtores e não fica refém de uma carta de vinhos pré feita. Aqui encontramos vinhos desde Trás-os-Montes até ao Alentejo, passando pelo Douro, pelo Dão e por Lisboa, mas o foco está na Bairrada. Os preços variam entre os 10,0€ (Bairrada São Domingos Reserva, que é o “vinho da casa”) e os 40,0€ (Bairrada Bageiras Avô Fausto). Aqui também pode pedir apenas um copo de vinho, uma sangria ou uma champanhada.

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